• segunda-feira, 31 de agosto de 2009

    EAPJ retoma projeto de articulação no Setor Sapucaí

    Dia 23 de agosto de 2009, um dia que amanhece frio para os Santa-ritenses, mas um dia histórico e muito feliz para os grupos de jovens do Setor Sapucaí e para as pessoas que se interessam pelo trabalho pastoral com a juventude. Jovens lideranças e agentes de pastoral do Setor Sapucaí: Santa Rita do Sapucaí, Pouso Alegre, Congonhal, Cachoeira de Minas; se reuniram para discutir a rearticulação do Setor e a criação da Equipe Ampliada Arquidiocesana. O encontro teve início com uma oração seguida de um breve momento de reflexão sobre os projetos arquidiocesanos segundo a Nona assembleia Arquidiocesana da PJ. Logo foi aberta a discussão sobre a rearticulação do Setor e Criação da Equipe Ampliada. Cada grupo apresentou sua realidade e opinião sobre o assunto. Depois de muito debate, foi indicado dois jovens representantes do Setor na Arquidiocese: Natan (Cachoeira de Minas) e Aline (Congonhal). Esses jovens vão se reunir exporadicamente com a EAPJ para discutir estratégias de organização e serão acompanhados temporariamente pela EAPJ. Foi um pequeno passo, uma pequena semente lançada, mas há muito trabalho pela frente. É apenas o início de uma longa jornada e, ao mesmo tempo, não deixa de ser um momento histórico para a juventude, pois como diria a música de Jorge Trevissol, “Se a juventude viesse a faltar, o Rosto de Deus iria mudar...”.

    segunda-feira, 10 de agosto de 2009

    Grito dos/as Excluídos/as 2009

    “Vida em primeiro lugar: A força da transformação está na organização popular” - Grito dos/as Excluídos/as 2009 O Grito dos/as Excluídos/as é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos/as excluídos/as. Sua intenção é: Denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social; Tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome; Propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal visando desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos/as cidadãos/ãs. O Grito se define como um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os/as próprios/as excluídos/as, junto com os movimentos e entidades que os/as defendem, trazem à luz o protesto oculto nos esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças. As atividades são as mais variadas: atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos - e se estendem por todo o território nacional. Mais informações: http://www.gritodosexcluidos.org Autor/Fonte: www.gritodosexcluidos.org

    quinta-feira, 6 de agosto de 2009

    CARTA CIRCULAR DE DOM PEDRO CASALDÁLIGA

    Como Igreja queremos viver, à luz do Evangelho, a paixão obsessiva de Jesus, o Reino. Queremos ser Igreja da opção pelos pobres, comunidade ecumênica e macroecumênica também. O Deus em que acreditamos, o Abbá de Jesus, não pode ser de jeito nenhum causa de fundamentalismos, de exclusões, de inclusões absorventes, de orgulho proselitista. Chega de fazermos do nosso Deus o único Deus verdadeiro. “Meu Deus, me deixa ver a Deus?”. Com todo respeito pela opinião do Papa Bento XVI, o diálogo inter-religioso não somente é possível, é necessário. Faremos da corresponsabilidade eclesial a expressão legítima de uma fé adulta. Exigiremos, corrigindo séculos de discriminação, a plena igualdade da mulher na vida e nos ministérios da Igreja. Estimularemos a liberdade e o serviço reconhecido de nossos teólogos e teólogas. A Igreja será uma rede de comunidades orantes, servidoras, proféticas, testemunhas da Boa Nova: uma Boa Nova de vida, de liberdade, de comunhão feliz. Uma Boa Nova de misericórdia, de acolhida, de perdão, de ternura, samaritana à beira de todos os caminhos da Humanidade. Seguiremos fazendo que se viva na prática eclesial a advertência de Jesus: “Não será assim entre vocês” (Mt 21, 26). Seja a autoridade serviço. O Vaticano deixará de ser Estado e o Papa não será mais chefe de Estado. A Cúria terá de ser profundamente reformada e as Igrejas locais cultivarão a inculturação do Evangelho e a ministerialidade compartilhada. A Igreja se comprometerá, sem medo, sem evasões, com as grandes causas de justiça e da paz, dos direitos humanos e da igualdade reconhecida de todos os povos. Será profecia de anuncio, de denúncia, de consolação. A política vivida por todos os cristãos e cristãs será aquela “expressão mais alta do amor fraterno” (Pio XI ). Nós nos negamos a renunciar a estes sonhos quando possam parecer quimera. “Ainda cantamos, ainda sonhamos”. Nós nos atemos à palavra de Jesus: “Fogo vim trazer à Terra; e que mais posso querer senão que arda” (Lc 12, 49). Com humildade e coragem, no seguimento de Jesus, tentaremos viver estes sonhos no dia a dia de nossas vidas. Seguirá havendo crises e a Humanidade, com suas religiões e suas Igrejas, seguirá sendo santa e pecadora. Mas não faltarão as campanhas universais de solidariedade, os Foros Sociais, as Vias Campesinas, os movimentos populares, as conquistas dos Sem Terra, os pactos ecológicos, os caminhos alternativos da Nossa América, as Comunidades Eclesiais de Base, os processos de reconsiliação entre o Shalom e o Salam, as vitórias indígenas e afro y, em todo o caso, mais uma vez e sempre, “eu me atenho ao dito: a Esperança”. Cada um e cada uma a quem possa chegar esta circular fraterna, em comunhão de fé religiosa ou de paixão humana, receba um abraço do tamanho destes sonhos. Os velhos ainda temos visões, diz a Bíblia (Jl 3,1). Li nestes dias esta definição: “A velhice é uma espécie de postguerra”; não precisamente de claudicação. O Parkinson é apenas um percalço do caminho e seguimos Reino adentro. DOM PEDRO CASALDÁLIGA BISPO EMÉRITO DA PRELAZIA DE SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA CIRCULAR 2009

    terça-feira, 4 de agosto de 2009

    BALANCETE FESTA JUNINA - PJ SETOR SAPUCAÍ