“O ‘Projeto de Vida’ é uma forma de planejar os passos que a pessoa dá a partir de sua história, de sua vida, de seu valor, tendo Cristo como referência”. Assim a assessora da Pastoral da Juventude (PJ), Raquel Pulita, 32, define Projeto de Vida, tema debatido nesta quinta-feira, 15, no 9o Encontro Nacional da Pastoral da Juventude (ENPJ), que acontece em Natal (RN), há cinco dias. “O Projeto vem para qualificar o ser e procura responder à pergunta: como vou agir a partir de agora?”, complementa Pulita, que é formada em Relações Públicas e faz parte da Comissão Nacional de Assessores da Pastoral da Juventude.
Segundo a assessora, na década de 1980, a PJ trabalha o Projeto de Vida, especialmente com os militantes, que tinham uma inserção mais forte na política, e hoje o quadro mudou.
“O objetivo [do Projeto de Vida] é levar o jovem a entender o sentido da vida. Na década de 80, era mais trabalhado com os militantes, quando a dimensão política era mais forte. Hoje, vivemos novo ciclo e a PJ tenta restabelecer essa proposta”, esclarece.
Sobre o 9o ENPJ, Pulita lembra que seu objetivo é ajudar a PJ a perceber melhor sua identidade. “A PJ não morreu. É claro que ela não é a mesma dos anos 80. Ela está se redimensionando e há um novo rosto, inclusive com mais adolescentes. Queremos, neste encontro, perceber melhor a identidade e a missão da PJ”.
Uma das preocupações da assessora é com a “sistematização do encontro” pelos participantes. Na sua opinião, os participantes devem “registrar” o que aconteceu no encontro e partilhar com os outros que representaram. Ela vê, porém, uma dificuldade. “É que o jovem tem dificuldade de escrever e falar o que viveu aqui”.
O encontro, iniciado no domingo, 11, reúne 415 jovens, além de 30 membros da coordenação nacional da PJ e da coordenação geral do encontro. Uma grande estrutura foi organizada pela arquidiocese de Natal para a realização do encontro, que acontece no Colégio Marista, no centro de Natal. Participam destas equipes de serviços 230 pessoas, em sua grande maioria, jovens.