• terça-feira, 29 de setembro de 2009

    Hoje partiu um amigo da Juventude: Pe. Horacio Penengo

    Carol, jovem representante do Cone Sul na Equipe Latino Americana nos comunicou com tristeza a noticia da partida de um amigo querido, nosso e da juventude do Continente Latino Americano. Horacio, padre Salesiano, dedicou sua vida a Pastoral da Juventude no Uruguai, na América Latina foi o Secretário da Seção Juventude do Conselho Episcopal Latino Americano por vários anos. Esteve no Brasil, na Casa da Juventude assessorando nossos encontros. Temos publicado em nosso material Marcando História, alguns de seus escritos sobre Projeto de Vida. Horácio gastou sua vida para que a juventude do Continente pudesse se organizar em Pastoral. Ele esteve nos dois Congressos da Juventude e foi uma voz profética na defesa dos jovens e dos pobres. Dedicou-se na elaboração do Marco Referencial da PJ do Continente “Civilização do Amor, Tarefa e Esperança”. Pe. Horacio esteve a frente do Instituto de Pastoral da Juventude do Uruguai Pablo VI por vários anos e participou dos encontros da Red Latino Americana de Centros e Institutos de Juventude. Nós da Casa da Juventude nos unimos a todos/as jovens do continente, aos assessores/as, a toda Igreja do Uruguai, aos Salesianos e Salesianas, aos seus familiares neste tempo de passagem que provoca em nós muita dor diante do mistério da morte e da ressurreição. A partida de um amigo nos deixa no primeiro momento um vazio, a experiência dos discípulos, diante da morte e do túmulo de Jesus, vamos rezar, para que esta experiência de ressurreição seja concreta na vida da juventude do continente e em nossas vidas. Que a semente do Reino faça brotar em nós, esperança na Vida Eterna. Carmem Lucia Teixeira Coordenadora - CAJU

    segunda-feira, 28 de setembro de 2009

    CARTAZ CF 2010

    “Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6,26). Com esta frase em destaque, o cartaz desta Campanha da Fraternidade representa o desafio de uma escolha quotidiana em nossa vida. O fundo escuro evoca a penumbra de um templo onde, no recolhimento da oração, as mãos em atitude de súplica diante de uma vela feita não de cera, mas de dinheiro, revelam o drama do ser humano que precisa de bens materiais para satisfazer suas necessidades, mas que pode também se tornar escravo da ganância. Aquelas mãos suplicantes dirigem uma prece a Deus, ou ao Dinheiro como se fosse Deus? É a luz de Deus que ilumina ou é o cintilar do ouro que atrai? O dinheiro é necessário no mundo dominado pelo mercado, onde tudo se compra e se vende. Precisa-se de dinheiro para comprar alimentos, roupa, para cuidar da saúde, para pagar o colégio, para adquirir a moradia e custear o lazer. O cintilar do ouro e das moedas, porém, se mistura facilmente com a ambição e o desamor. Você pode se tornar escravo dos bens materiais e depositar neles a sua segurança. Você pode viver acumulando dinheiro e propriedades como se deles dependesse sua vida. Você não pensa que seus bens podem ser supérfluos e suas necessidades podem ser imaginárias, induzidas pela propaganda, pela moda, pelas promoções de fim de semana. Você também acaba esquecendo que há crianças abandonadas, pobres morando nas ruas, pessoas famintas e doentes, e fica cuidando do seu dinheiro como se fosse Deus, fechando os olhos sobre as necessidades do próximo. Este Cartaz convida você a se libertar da dependência dos bens materiais. A pôr a sua confiança em Deus. A fugir da ganância e do egoísmo. A cultivar sentimentos de fraternidade. A contribuir com o seu trabalho e os seus bens, para a construção de um mundo mais justo e solidário.

    Votem na Carmem da Casa da Juventude

    A Coordenadora da Casa da Juventude Pe. Burnier, Carmem Lúcia Teixeira, foi indicada ao Prêmio Betinho - Atitude Cidadã, que busca valorizar pessoas que praticam no dia-a-dia a luta contra as injustiças e a promoção da cidadania. O Prêmio, lançado em 2008, quer dar rosto, voz e reconhecimento a quem participa ativamente da comunidade onde vive e acredita que cada um/a – a seu jeito – pode fazer a sua parte para construir um Brasil melhor e mais justo. O Prêmio também quer ser um estímulo para que todos/as encontrem sua forma de participação. Processo de seleção A seleção acontecerá até 16 de outubro e será feita através de votação na página virtual (www.coepbrasil.org.br/premiobetinho). A pessoa que obtiver mais votos na região ou município receberá o Prêmio Betinho Atitude Cidadã. Em cada município listado no site, a Rede COEP e Organizações parceiras indicam 03 pessoas para participarem do Prêmio, a partir de iniciativas desenvolvidas localmente. Os/as indicados/as nos municípios de uma mesma região concorrem a um Prêmio regional. Por isso, para votar, deverá ser feita a seleção da localidade da pessoa indicada. (Exemplo: A Carmem está na região centro-oeste, no município de Goiânia) O Prêmio em 2008 Em 2008, quase 17 mil pessoas votaram no Prêmio Betinho nos seguintes locais: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo, Tocantins, São José da Barra (MG), Petrolina (PE), Londrina (PR) e Macaé (RJ). fonte: http://www.pj.org.br/2/src/site/destaque.php?id=38

    terça-feira, 22 de setembro de 2009

    Planejamento Estratégico PJ Arquidiocese de Pouso Alegre

    Para conhecimento de todos, este documento será encaminhado para Roma. Será entregue à Vossa Santidade pelo nosso amado Arcebispo Dom Ricardo Pedro: Planejamento Estratégico PJ Arquidiocese de Pouso Alegre MISSÃO: A Pastoral da Juventude, inspirada no documento de Puebla, quando a Igreja fez a opção preferencial pelos jovens e pelas jovens e nas orientações da Pastoral da Juventude do Brasil e da América Latina, assume enquanto Missão: 1. Organizar a ação pastoral a partir e junto à juventude “jovem evangelizando jovem”; 2. Possibilitar e acompanhar os jovens e as jovens a descobrir, ouvir, seguir e comprometer-se com Jesus e seu projeto, integrando a sua fé com a vida e fortalecendo uma espiritualidade libertadora; 3. Fortalecer a Igreja libertadora, a partir da experiência do Cristo Ressuscitado, acolhendo os jovens e as jovens na comunidade eclesial, percebendo-os como sinal da novidade da jovialidade de Deus; 4. Possibilitar o crescimento e aprofundamento da fé para uma maior comunhão com Deus, com as pessoas e com o universo; 5. Acompanhar a elaboração do projeto de vida, respeitando as opções vocacionais dos diversos ministérios na perspectiva do Reino de Deus; 6. Partir da realidade pessoal, social, cultural e histórica e do momento atual, indo ao encontro deles e delas como são tendo como referência o meio específico em que os jovens e as jovens vivem; 7. Garantir espaços de vivência em pequenos grupos e/ou comunidades, onde possam partilhar alegrias e tristezas, angústias e esperanças, reflexão e ação, oração e celebração, festa e tudo o que são e querem ser, o que vivem, o que crêem, o que sentem, o que sonham e ousam projetar; 8. Reafirmar a opção profética e transformadora pelos jovens, pelas jovens e empobrecidos, colocando-se a serviço de uma nova sociedade; 9. Criar espaços de participação da juventude na Igreja e na sociedade, percebendo meios eficazes para o exercício da cidadania e o despertar da militância; 10. Contribuir para que os jovens e as jovens se tornem protagonistas da construção da Civilização do Amor, sinal profético do Reino definitivo e de esperança para a juventude na promoção da vida. OBJETIVO GERAL: Tendo em vista o Documento CNBB nº. 85 e as conclusões da IX Assembléia Arquidiocesana da Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Pouso Alegre, assumimos como objetivo: Formar jovens para uma ação social evangelizadora, valorizando e acompanhando o grupo de base como opção pedagógica. Além disso, conhecendo e assumindo a pessoa e a prática pastoral de Jesus Cristo desta forma engajando-se na vida da comunidade. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Þ Reestruturar os Setores Pastorais; Þ Organizar grupos de base; Þ Promover a formação integral dos jovens; Þ Despertar o jovem para a solidariedade, amizade e fraternidade; Þ Despertar o jovem para a ação concreta na comunidade e na sociedade. VALORES  Somos jovens que, a exemplo de Jesus Cristo, fazemos opção pelos pobres e jovens.  Encontramo-nos em grupos para partilhar e celebrar a vida, as lutas, sofrimentos e cultivar a amizade, a partir de uma formação integral e mística própria.  Somos grupos de jovens motivados pela fé, atuando dentro das comunidades, a serviço da organização e animação das comunidades.  Somos jovens felizes, apaixonados (as), ternos (as), e motivados (as) pela fé. Encaramos a vida como potencial criativo muito grande, valorizando as artes (danças, poesia, música...), o lazer, o corpo, o símbolo, as culturas, com ardor, sonhos e amor pela causa do Reino. VISÃO Ser um espaço de comunhão e participação para unir e articular todos os Grupos de base da PJ num trabalho conjunto. Nesse sentido, favorecer a integração e o diálogo, além de propor algumas diretrizes comuns para a evangelização, considerando as necessidades de cada realidade diocesana e as especificidades de cada grupo/setor. METAS  Refletir sobre a realidade juvenil e deliberar sobre nossa intervenção nela;  Redefinir questões de estrutura organizacional;  Reestruturar a Equipe Executiva e Ampliada da PJ;  Fazer com que cada setor seja mais presente e organizado nos trabalhos da PJ;  Motivar os setores para a 10ª Assembléia Arquidiocesana da PJ, no final de 2.011. PRIORIDADES Prioridade 1: FORMAÇÃO Oferecer Cursos de Formação Arquidiocesana mesclando teoria e prática para coordenadores/coordenações de grupos de base (utilizando de materiais, controle de membros, preparação de reuniões), nos mais diversos aspectos: formação bíblica, acolhida, animação, espiritualidade, ação social e Liturgia. Prioridade 2: ARTICULAÇÃO  Eleger, através dos grupos de base, uma coordenação setorial que deverá se reunir trimestralmente com os grupos de base e EAPJ;  Para melhoria da articulação entre grupos de base, setor e EAPJ deverão ser articulados os meios de comunicação como Orkut, e-mail, cartas, telefone, blogs;  Organizar os setores não articulados;  Mapear as paróquias dos setores e identificar onde há e onde não há grupos de jovens da PJ. Prioridade 3: ASSESSORIA  Montar uma equipe de assessores para dar assistência à Equipe Arquidiocesana da PJ, tanto na elaboração quanto na aplicação de Cursos. METODOLOGIA DA PASTORAL DA JUVENTUDE Método Ver-Julgar-Agir-Rever-Celebrar O método ver-julgar-agir-rever-celebrar procura integrar fé e vida. Parte da realidade e leva a uma ação transformadora. Ver – Tomar consciência da realidade. Julgar – Confrontar a realidade com o Evangelho. Agir – Realizar a ação transformadora. Rever – Avaliar os resultados para criar uma nova ação. Celebrar – É reconhecer a presença de Deus na caminhada. É recordar conquistas e dificuldades, e ganhar força para novos desafios. Grupo de base É um grupo pequeno, onde o jovem cultiva amizades e partilha a vida, vida em comunidade. É inspirado na própria experiência da comunidade de discípulos de Jesus Cristo. O grupo não pode ser isolado, por isso é que existe a Pastoral da Juventude. Ela é teia que une os grupos de base de uma paróquia, setores, região pastoral, arquidiocese, sub-regional, regional, bloco até chegar a nível nacional. O grupo de base serve para o jovem... • Criar laços de fraternidade • Ser valorizado • Amadurecer • Realizar-se como pessoa • Vivenciar a fé • Conhecer melhor Jesus através do Evangelho • Aprender • Experimentar a vida em comunidade • Participar ativamente da Igreja O que é importante para um grupo de base? • Deve ser pequeno, tendo de 10 a 15 jovens; • Todos os membros devem estar na mesma faixa etária; • Ter um processo contínuo (Sem entrar gente nova toda hora); • Deve ter reuniões periódicas (semanais ou quinzenais); • Utilizar dinâmicas nas reuniões; • Dividir tarefas entre os membros; • Ter acesso a materiais de formação; • Ter planejamento e avaliação periódica; • Ter atividades extras grupo como: passeio, gincanas, visita a outros grupos, etc. As reuniões do Grupo de Base • Acolhida • Oração Inicial • Dinâmica relacionada ao tema • Reflexão bíblica relacionada ao tema • Conversa sobre o tema • Divisão de tarefas para próxima reunião • Avaliação da reunião • Oração Final Coordenação do grupo Coordenador (a), Vice-coordenador (a), Secretário (a) e Tesoureiro (a). Os membros do grupo devem eleger a coordenação e pedir a confirmação do pároco. Na IX Assembleia foi constatada, através de uma pesquisa com os grupos da base da Pastoral da Juventude que, em sua totalidade os jovens da Pastoral da Juventude – Arquidiocese de Pouso Alegre têm como idade média de 17,7 anos de idade reduzindo cerca de 11% a idade de nossos jovens em relação aos anos anteriores. Etapas do crescimento do jovem 1. Convocação - para convocar os jovens é preciso fazer uma preparação especial. Convidar e acolher de forma organizada. 2. Nucleação – nesta etapa o jovem deve ter a oportunidade de conhecer melhor os outros membros do grupo, através de atividades e temas que facilitem a integração. 3. Iniciação – nesta etapa os jovens fortalecem os laços de amizade dentro do grupo e aumentam a sua participação na PJ e na comunidade. 4. Militância – a etapa da militância começa depois que o jovem passa por todas as etapas da Iniciação. É o momento de assumir seu compromisso, seu testemunho, sua luta e sua ação concreta no mundo e na Igreja. Onde o militante da PJ atua? • PJ – O militante pode atuar na formação e acompanhamento de novos grupos, assessorando coordenações, cursos de formação e em outras equipes de trabalho. • Comunidade – Catequese, Liturgia, Preparação para a Crisma, CEB’s, outras Pastorais e etc. • Sociedade – Partidos Políticos, Movimentos Populares, Grêmios Estudantis, Associações de bairro, Sindicatos, Grupos de Defesa dos Direitos Humanos, ONG’s, Hip-Hop, etc. Formação Integral • Dimensão da personalização - (Relação consigo mesmo) • Dimensão da Integração - (Relação com os outros) • Dimensão Sócio-Política - (Relação com a sociedade) • Dimensão Teológica - (Relação com Deus) • Dimensão Metodológica - (Relação com a ação) Eixos norteadores Espiritualidade A Bíblia, a liturgia e os sacramentos são fontes inesgotáveis do Mistério de Deus. É preciso garantir uma formação e uma experiência permanente, continuada e processual que contribua com o fortalecimento da dimensão espiritual do jovem. Em diversos lugares da arquidiocese a PJ tem favorecido espaços para a formação bíblico-litúrgica, missas da juventude, romarias e caminhadas. O uso do Ofício Divino da Juventude e das Comunidades em retiros, encontros, reuniões e em outras atividades tem contribuído com a identidade pastoral mais encarnada. Formação Os CAFs (Cursos Arquidiocesanos de Formação), juntamente com algumas iniciativas de formação oferecidas pelos Setores aprofundam temas como: cidadania, afetividade e sexualidade, espiritualidade, metodologia, políticas públicas. Contribuem também na formação de coordenadores/coordenações as publicações do subsídio Caminhando e Crescendo, um diferencial de nossa Arquidiocese, contribuído na formação de jovens preparados/as, a partir dos valores evangélicos em suas relações consigo mesmos/as, com os/as outros/as, com a natureza e com a sociedade. Ação As ações apresentadas pelos/as jovens são desenvolvidas nas comunidades, em níveis setoriais e paroquiais. A PJ vem descobrindo o valor das parcerias, pois alguns trabalhos estão integrados com a Catequese de Crisma, Pastoral Vocacional, Equipes Missionárias, Pastorais Sociais e Movimentos Eclesiais e Sociais. São realizados grandes eventos de animação e mobilização juvenil, tais como: Romaria da Juventude, Acampamento da juventude, Campanhas de Solidariedade, etc. As ações permanentes da PJB têm sido fortalecidas em toda Arquidiocese. Pode-se citar o Dia Nacional da Juventude, o Grito dos/as Excluídos/as, Semana da Cidadania, Semana do Estudante que, em alguns lugares, envolvem vários grupos em torno de temas relevantes para a sociedade. Articulação Reconhecidamente a PJ é uma das pastorais mais organizadas do país. As Assembléias Arquidiocesanas contribuem para uma caminhada de unidade com os setores. Hoje, gostaríamos de partilhar o objetivo que temos em nossos corações: “Evangelizar a juventude da Arquidiocese de Pouso Alegre, implantando e fortalecendo Equipes Setoriais nos sete Setores da Arquidiocese, para melhor assessorar os grupos de base da Pastoral da Juventude nas paróquias. Queremos, através de Cursos Arquidiocesanos de Formação e Encontros Arquidiocesanos, apontar e fornecer subsídios necessários, fazendo com que cada jovem evangelizado se comprometa junto conosco com a evangelização da juventude em cada comunidade”. Constatou-se, porém, a necessidade de um acompanhamento mais próximo aos Setores, dessa forma, será realizada visitas aos sete setores da arquidiocese. Esta proposta é uma oportunidade única de convívio com os grupos de base e equipes setoriais. Momento para verificar a caminhada de cada Setor, conhecendo sua realidade cultural, política e econômica. Considerações que se fazem fundamentais no processo de evangelização juvenil. Para isso, é preciso acima de tudo, promover o diálogo entre os Setores, proporcionando a troca de experiência e por conseqüência o crescimento dos mesmos. - CAMINHADA HISTÓRICA – PASTORAL DA JUVENTUDE – ARQUIDIOCESE DE POUSO ALEGRE A Pastoral da Juventude está organizada no Brasil há 36 anos através de grupos de jovens organizados nas comunidades e paróquias. Os grupos buscavam definir sua identidade e organização. Em 1973 foi realizado o 1º Encontro Nacional da Pastoral da Juventude, iniciando a partir daí um processo de elaboração teórica a respeito da Identidade, Missão e Organização da pastoral da Juventude. As articulações diocesanas e regionais deram início e se fortaleceram o que, atualmente, representa a organização da Pastoral da Juventude em praticamente todas as dioceses da Igreja no Brasil, desde as comunidades de base até as instâncias regionais e nacional. Na Arquidiocese de Pouso Alegre não foi diferente. A Pastoral da Juventude surgiu através de trabalhos realizados por irmãs, padres e leigos. Inicialmente, começou com alguns movimentos, encontros, evoluindo para uma pastoral mais organizada, até atingir a Pastoral da Juventude, conhecida já a muito tempo da Arquidiocese. No início a Pastoral da Juventude gozava de muito prestigio em toda a Arquidiocese de Pouso Alegre. Houve fases em que a PJ teve um padre assessor para cada Setor da Arquidiocese. E nesse tempo, a Pastoral da Juventude fez muitos encontros e cursos de formação, buscando uma organização de Pastoral da Juventude no Meio Popular, Meio Rural e Meio Estudantil... Conseguiu até, uma comunhão maior com as paróquias através de trabalhos específicos, principalmente, a Pastoral Operaria Pastoral Vocacional, Pastoral da terra, Catequese, Romaria da Terra... No início da estruturação da Pastoral da Juventude, na Arquidiocese de Pouso Alegre, muitos grupos e movimentos contribuíram decisivamente na sua organização, destacamos o TLC (Treinamento de Liderança Cristã), Vicentinos, Pastoral Estudantil, e ultimamente, a RCC. No começo, e em algumas fases, houve maior entrosamento entre e Pastoral da Juventude e outras pastorais e grupos. Com o tempo os grupos e as pastorais foram se distanciando umas das outras, e a Pastoral da Juventude, hoje, tem um entrosamento maior com a Pastoral Vocacional e a Catequese, mais precisamente, com a Crisma. Um dos problemas que percebemos nesta historia da Pastoral da Juventude, e que ainda hoje constatamos, é a questão da liderança. Tivemos muitos e bons coordenadores da Pastoral da Juventude nestes tempos passados, muitos acabaram simplesmente pela pastoral e hoje atuam em alguns movimentos e pastorais. Outros militam em algum partido político, outros ainda continuam acompanhando a Pastoral da Juventude como assessores. E uma boa parte se afastou até da Igreja. Não podemos fazer uma avaliação precisa da caminhada da Pastoral da Juventude desde o seu início por não termos documentos Arquidiocesanos, também, as pessoas que estiveram frentes desse movimento hoje se encontram muito distante de nós, conforme podemos conferir nos parágrafos subseqüentes. Na história da Pastoral da Juventude, tivemos, no entanto, vários Assessores. Apresentamos a seguir um breve histórico dos assessores: • Em 1972 – Ir. Marlene (Ir. Dorotéias), e alguns padres jesuítas, iniciam um trabalho junto à juventude; • Em 1975 – Frei Tarcísio Batista Lopes OFMCap, toma frente da Pastoral da Juventude (bispo de Ipameri, GO); • Em 1978 – Ir. Elza Sabrosa, (Ir. Dorotéias), estando a frente da Pastoral da Juventude. Inicia-se a articulação dos 7 setores da Arquidiocese, com um padre assessor e um coordenador jovem. • Em 1983 – Padre Lazinho, diocesano, (hoje Monge Trapista no Paraná), estando a frente da PJ, articula maratonas catequéticas com os livros do Ir. Néri. • Em 1986 – Padre Braz Antonio da Fonseca, diocesano, toma frente na Arquidiocese como assessor liberado, substituindo o padre Lazinho. Procura um maior entrosamento com outras pastorais e movimentos, promove cursos de formação e acompanha algumas paróquias mais de perto. Abantona o ministério presbiterial em 1988. • Em 1989 – Padre Luiz Arnaldo Sefrin, Jesuíta, colocado como assessor na Arquidiocese de Pouso Alegre, e inicia alguns cursos de formação, e retiros e busca fortalecer a caminhada de algumas paróquias. • Em 1993 – Assume a assessoria diocesana, padre Dirlei Abercio da Rosa, e coordenador diocesano, Adilson Fonseca. • Em 1997 – Em dezembro de 1997, padre Dirlei, passa a assessoria da PJ para padre Agenor Roberto. • Em 2006 – Padre Omar Aparecido assume a assessoria da Juventude de Pouso Alegre, e, até o momento nos auxiliou em dois DNJ inclusive um à nível Arquidiocesano, um Retiro Espiritual, três Cursos Arquidiocesanos de Formação; uma Assembléia Arquidiocesana. Além de assessorar o Setor Juventude de nossa Arquidiocese. Atualmente temos a PJ articulada em 25 paróquias; em 16 das 50 cidades existentes na Arquidiocese, reunindo cerca de 250 jovens, sendo que nas demais sabemos da existência de grupos, porém ainda em caminhada isolada. Nosso trabalho desenvolvido com a juventude é dentro de uma perspectiva de Formação Integral, buscando trabalhar com o jovem e a jovem desde sua formação pessoal e comunitária, ao seu engajamento cristão e político na sociedade, sustentados por uma espiritualidade libertadora e encarnada na realidade. Organização A Pastoral da Juventude está organizada desde as comunidades, nas paróquias, regiões, (Arqui)dioceses, regionais e nacional. Em cada uma dessas instancias existe uma coordenação e espaços de encontro e deliberação. A Pastoral da Juventude está articulada em nível Arquidiocesano em 16 cidades, com coordenações paroquiais, encontros e cursos de formação, encontros deliberativos e acompanhamento de assessores, entre padres, religiosos e leigos que buscam realizar o ministério de acompanhamento à juventude organizada. Em nível Arquidiocesano possuímos uma coordenação denominada Equipe Arquidiocesana da Pastoral da Juventude, que executa as prioridades estabelecidas na Nona Assembleia Arquidiocesana da PJ em 2009. Atualmente possuímos 08 jovens na coordenação Arquidiocesana, composta por representantes dos setores + 4 jovens na equipe ampliada (Equipe feita por jovens de setores que são consultados em assuntos que dizem respeito À PJ) + 02 Seminaristas Acompanhantes + 01 Padre responsável pela juventude na Arquidiocese. Anualmente realizamos cerca de 15 reuniões da coordenação e equipe ampliada, além de 01 Curso Arquidiocesanos de Formação Juvenil, com representantes de todas os grupos onde propiciamos um espaço de formação e discussão acerca de nossos desafios e passos para nossa ação pastoral, 01 Retiro Arquidiocesano, 01 Dia Nacional da Juventude e Planejamento Anual. Equipe Arquidiocesana da Pastoral da Juventude Atualmente a Equipe Arquidiocesana da Pastoral da Juventude é composta por: Angélica, da Paróquia São Sebastião (Itapeva), Roniere e Sandro, da Paróquia São João Batista (Cachoeira de Minas), Heder Paulo, da Paróquia São Geraldo Magela e São José (Pouso Alegre), Robisom, da Paróquia de Santa Quitéria (Ipuiuna), Marco Antonio, da Paróquia de São Francisco de Paula e N.Srª de Fátima (Ouro Fino), Carlos Henrique e Daniel da Paróquia São José (Congonhal) acompanhados pelos seminaristas Rogério e Marcos Caliari, e, pelo assessor do Setor Juventude Padre Omar Siqueira, paróquia Nossa Senhora do Carmo (Cambuí). EQUIPE ARQUIDIOCESANA DA PASTORAL DA JUVENTUDE FUNÇÃO NOME CONTATO COORDENAÇÃO DANIEL AUGUSTO danielaugusto@univas.edu.br (35)9812-9065 SECRETARIA GERAL ANGÉLICA angelica_minerinha@hotmail.com (35)8446-1126 SECRETARIA GERAL RONIERE REZENDE roniere_rezende@yahoo.com.br (35)8433-3273 SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO HEDER PAULO hedinhopj@hotmail.com (35)9115-6988 SECRETARIA DE FINANÇAS MAGUILA maguilacfm@hotmail.com (35)9965-8557 SECRETARIA DE FINANÇAS CARLOS HENRIQUE carloshenrique@univas.edu.br (35)9191-9511 SECRETARIA DE INFRA-ESTRUTURA MARQUINHOS marquinho18of@hotmail.com (35)9184-3297 SECRETARIA DE INFRA-ESTRUTURA SANDRO SCEACERO sceacero@yahoo.com.br (35)9129-6405 Em toda Arquidiocese existem 7 setores. A Equipe Arquidiocesana da Pastoral da Juventude (EAPJ) pretende reunir juntamente à ela: 02 jovens de cada setor + 02 Seminaristas + 01 padre assessor. Efetivando assim a Nova Equipe Ampliada da PJ. A Pastoral da Juventude Arquidiocesana possui 04 espaços de encontro em nível arquidiocesano: (1) Curso Arquidiocesano de Formação, (2) Retiro Arquidiocesano, (3) o Dia Nacional da Juventude, onde reúne representantes de todos os grupos de base para um momento de partilha de experiências, formação e celebração, (4) a Assembleia Arquidiocesana, espaço formativo e deliberativo que reúne representantes de todos os grupos e setores. A Assembleia Arquidiocesana acontece de 03 em 03 anos. Outros Trabalhos com Juventude No acompanhamento e atuação junto aos jovens e às jovens existem diversas pastorais, movimentos e organismos, cada um com sua proposta metodológica e com sua organização. Podemos salientar algumas: as Pastorais da Juventude Específicas – Pastoral da Juventude Estudantil (PJE), Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), Pastoral da Juventude Rural (PJR); os Movimentos Juvenis ligados às Congregações Religiosas, como o Centro Marista de Pastoral (CMP), os Centros e Institutos de Juventude como o IPJ – Leste II e grupos de jovens nas escolas e ligados a outros movimentos da Igreja. Com todos estes acontece nos setores algumas atividades conjuntas, especialmente nas preparações da Semana da Cidadania que acontece em Abril e do Dia Nacional da Juventude que acontece anualmente no último Domingo de Outubro. Dificuldades Salientamos quatro dificuldades que encontramos em nível arquidiocesano. A formação se apresenta como um desafio constante no processo de acompanhamento e capacitação de lideranças. Junto a ela, soma-se outro obstáculo: garantir uma articulação voltada para o fortalecimento da identidade e unidade no trabalho pastoral. Uma articulação que de fato possibilite uma formação pastoral e um planejamento a partir das diversas experiências de realidades que possam se fundir na busca por uma transformação social. Buscamos ao longo da caminhada proporcionar espaços em nível arquidiocesano que possam desenvolver tanto linhas para nossa formação e nossa articulação. Realizamos um Projeto de Formação para Coordenadores e Coordenadoras – Cursos Arquidiocesanos – que propiciou a formação e articulação de coordenadores e coordenadoras em quase todos os grupos, o que vem contribuindo para a caminhada de cada grupo de base. Que busca trabalhar as linhas da Formação Integral da Pastoral da Juventude a fim de fortificar as lideranças para que possam de fato estar preparadas para motivar e envolver a juventude na busca da concretização da Civilização do Amor. Além disso, os Cursos Arquidiocesanos da Pastoral da Juventude se apresenta como um espaço importante para a concretização dessas linhas, sem contar que para nós é onde percebemos “a cara da arquidiocese”, a partir da partilha dos setores. Um dos grandes problemas enfrentados por todos os grupos de base e, consequentemente, pela arquidiocese, é a questão financeira. Não temos uma estrutura financeira que garanta uma auto-sustentação. Nos grupos, boa parte dos recursos vem da igreja local, a partir da percepção da importância do trabalho com os jovens. Mas essa realidade não é unânime. Muitas paróquias não conseguem se articular devidamente ao fator financeiro. O mesmo acontece em nível arquidiocesano. Ainda não dispomos de uma secretaria arquidiocesana que dinamizasse os trabalhos junto aos grupos, pois a secretaria não possui recursos financeiros para realizar seu trabalho. Esse problema afeta também ao acompanhamento aos grupos pela Equipe Arquidiocesana. Especificamente na preparação e organização da Pastoral da Juventude na Arquidiocese, nos deparamos também com de um grupo de assessoria aos grupos de base e para a preparação de materiais de subsídios para a formação dos mesmos além de dar suporte à Equipe Arquidiocesano nos eventos a serem executados. Nos trabalhos da Pastoral da Juventude Arquidiocesana envolvemos cerca de 30 grupos de base e em cada paróquia da Arquidiocese, fazendo a formação de lideranças, trabalhando como “fermento na massa”, para a ampliação de grupos de base em toda arquidiocese, juntamente com o apoio do Bispo, Padres e Religiosos. A Pastoral da Juventude se faz presente como organização eclesial e como instrumento de mudança social, sendo um espaço que possibilita à juventude a reflexão e participação ativa no processo social, na produção de idéias e no diálogo com a comunidade à qual pertence e até mesmo num âmbito mais amplo da estrutura da sociedade. Ações de formações em diversos níveis constituem espaços importantes, onde a juventude assume funções específicas inclusive de formadores e animadores junto ao povo. A Pastoral da Juventude atinge em todo o Brasil mais de 30 mil grupos de jovens e trabalha para que eles desenvolvam uma consciência crítica e assim possam contribuir como sujeitos no processo de conquistas de direitos fundamentais e com a construção de uma nova sociedade. ASSEMBLÉIA ARQUIDIOCESANA 2010: Os trabalhos da Pastoral da Juventude que se realizará neste ano de 2.010, vêm com uma motivação especial e esperança de conseguirmos fazer com que o clamor da juventude seja ouvido na Assembléia Arquidiocesana de Pastorais, convocamos toda a Igreja da Arquidiocese de Pouso Alegre a renovar sua opção preferencial pelos jovens, e a dar o melhor de si no empenho pela sua evangelização nessa Assembléia Arquidiocesana, através da ESCUTA, COMPREENSÃO, AMIZADE E DA ORIENTAÇÃO para com a juventude. Além disso articular a Pastoral da Juventude de nossa Arquidiocese e formar novas lideranças nos grupos de base. ESTRATÉGIAS: PROJETOS ARQUIDIOCESANOS DA PASTORAL DA JUVENTUDE PROJETO 1: CURSO ARQUIDIOCESANO FORMAÇÃO (CAF) Objetivo: • Aprofundar e partilhar as experiências de evangelização juvenil a partir de Cursos específicos da Pastoral à Juventude, a fim de criar um espaço de comunhão e diálogo entre as diversas coordenações da arquidiocese. Estratégia: • Realizar um curso anual favorecendo a formação e o encontro entre os diversos grupos de base da arquidiocese, e como resultante promoverá uma evangelização articulada e orgânica; • Fazer as lideranças de base da juventude compreender e se entusiasmar com as propostas de evangelização da Pastoral da Juventude. Destinatários: • Todas as lideranças de base que trabalham com a juventude; • Padres, religiosos (as), seminaristas, pastorais, movimentos eclesiais e congregações religiosas. Justificativas: • O curso é uma oportunidade de aproximar as lideranças da base. Este encontro arquidiocesano além de trocar experiências, quer entusiasmar as lideranças e promover a unidade arquidiocesana; • As diversas juventudes exigem da Igreja uma atuação que possibilite um acompanhamento sistemático no processo de educação da fé dos jovens. O curso quer ser este espaço de permanente contato com a juventude da arquidiocese; Responsáveis: • Equipe Arquidiocesana da Pastoral da Juventude e Assessores. Periodicidade: • Anualmente, sempre no mês de julho. PROJETO 2: ARTICULAÇÃO DOS SETORES Objetivo: • Evangelizar a juventude da Arquidiocese de Pouso Alegre, implantando e fortalecendo Equipes Setoriais nos sete Setores da Arquidiocese, para melhor assessorar os grupos de base da Pastoral da Juventude nas paróquias. Estratégia: • Articular a Pastoral da Juventude em seus processos no nível Setorial, dando-lhes diretrizes e apoiando suas estruturas de acompanhamento; • Estabelecer diálogo entre os Grupos de base (Intercambio) com a finalidade de fortalecer os serviços na evangelização da juventude; • Participar da articulação dos Setores, criando uma equipe ampliada que pensa e organiza os trabalhos pastorais; dando apoio às iniciativas desse “antigo/novo jeito de ser Igreja”; Destinatários: • Setores Pastorais da Arquidiocese de Pouso Alegre, principalmente os desarticulados. Justificativas: • Participar e integrar-se na articulação dos Setores, afim de que todos possam ter representatividade na Décima Assembléia Arquidiocesana da Pastoral da Juventude que será realizada em 2011. Responsáveis: • Equipe Arquidiocesana da Pastoral da Juventude e coordenações dos Setores. Periodicidade: • Trimestralmente, a partir de abril de 2010. PROJETO 3: DNJ ARQUIDIOCESANO Objetivo: • Celebrar o trabalho realizado pela juventude nos diversos espaços eclesiais a fim de impulsionar uma espiritualidade de comunhão – unidade na pluralidade. Estratégia: • Evento de massa que congregue os diversos segmentos juvenis na arquidiocese – pastorais, movimentos eclesiais, congregações religiosas, etc; • Poderá acontecer em nível de arquidiocese, alternando em nível de Setor Pastoral. Destinatários: • Toda a arquidiocese, sobretudo a juventude cristã. Justificativas: • Propiciar momentos de espiritualidade, de festa, de alegria, de encontro entre os jovens; • Criar a consciência da possibilidade e importância de reunir a diversidade da juventude de uma mesma Igreja num encontro celebrativo; • Dar visibilidade eclesial e social do potencial de concentração das massas na arquidiocese de Pouso Alegre. Mostrar o rosto plural da juventude católica. Responsáveis: • Setores e Equipe Arquidiocesana da Pastoral da Juventude. Periodicidade: • Anualmente, na data prevista pela CNBB – último domingo de outubro. PROJETO 4: GRUPO DE ASSESSORIA PASTORAL (GAP) Objetivo: • Auxiliar e acompanhar a Equipe Arquidiocesana da Pastoral da Juventude – Arquidiocese de Pouso Alegre, no que diz respeito a atividades pastorais no que diz respeito à Estruturação, Articulação e Formação. Estratégia: • Realizar um evento para reunir os antigos militantes da Pastoral da Juventude (potenciais para a criação do grupo) lançando a proposta de criação do GAP; • Organizar um grupo onde possam contribuir com conhecimento e experiência na infra-estrutura de cursos e eventos feitos pela EAPJ. Destinatários: • Todas as lideranças leigas da Igreja que sintam um verdadeiro amor pela juventude e queiram contribuir com a evangelização da mesma. Justificativas: • É um sonho antigo da Pastoral da Juventude, a criação de uma Equipe de Apoio para Cursos e eventos Arquidiocesanos possibilitando assim a formação dos jovens e a redução de custos dos mesmos; Responsáveis: • Equipe Arquidiocesana da Pastoral da Juventude e Assessores. Periodicidade: • Semestralmente, de acordo com as necessidades. PROJETO 5: ROMARIA DA JUVENTUDE Objetivo: • A Romaria quer ser também um grande momento de encontro das dezenas de grupos de jovens que existem em nossas comunidades; • Vamos estreitar nossos laços e comungar tantos rostos, sonhos e vidas, tão distintos e ao mesmo tempo tão parecidos com os nossos. Estratégia: • Fazer com que cada grupo organize uma romaria da juventude em sua paróquia, todos numa mesma data para se reunir na Basílica da cidade de Aparecida do Norte, celebrando os trabalhos feitos pela PJ. Destinatários: • Grupos de base da PJ atingindo toda Arquidiocese. Justificativas: • Percebemos que a Romaria deve marcar presença como mobilização de jovens que se reúnem para festa a esperança de uma nova sociedade, mas que se preocupa e coloca a “mão na massa” para concretizá-la. Responsáveis: • Coordenações dos grupos de base da PJ. Periodicidade: • Anualmente.

    Juventude: de quem estamos falando?

    Falar sobre juventude não é tão simples, podemos constatar essa afirmação, se questionarmos diferentes pessoas sobre o significado do termo juventude, obtendo como resultado as mais diversas respostas. Alguns poderão oferecer definições a partir de parâmetros etários, outros sobre sua vivência juvenil, outros sobre a realidade dos jovens conhecidos. Dessa forma, para fins de pesquisa, legislação e definição de políticas públicas torna-se necessário fazer um recorte etário para definir a quem se refere o termo juventude, no entanto, a realidade juvenil é muito mais complexa e plural para ser unificada apenas neste conceito. A visão mais ampla de juventude que se tem hoje é uma construção dos últimos dez anos. Até a década 1960 a visão de juventude se restringia aos jovens escolarizados de classe média, e nas décadas seguintes o foco passou para as crianças e adolescentes em situação de risco. A percepção mais ampla de juventude que surge nos últimos anos, traz a reflexão de que: (...) os problemas de vulnerabilidade e risco não terminam aos 18 anos, mas se intensificam a partir daí. Mas também pelo aparecimento de novos atores juvenis, em grande parte dos setores populares, que vieram a público, principalmente por meio de expressões ligadas a um estilo cultural, colocar questões que os afetam e preocupam, diferentes daquelas colocadas pelas gerações juvenis precedentes, e para as quais não havia nem mesmo formulações elaboradas no plano da política. Por essas duas vertentes começaram a ser demandados, propostos, executados, algumas ações e projetos para esses segmentos, agora sob o termo “juventude”. (Abramo, 2005, p.39) Utiliza-se então o termo “juventudes”, como uma forma de ressaltar a pluralidade da realidade juvenil e não generalizar e simplificar num termo, um universo composto pela diversidade econômica, cotidiana, escolar, pela desigualdade de gênero, de condições, trabalho e projetos. fonte:http://crissociais.blogspot.com/2009/09/juventude-de-quem-estamos-falando.html

    sábado, 12 de setembro de 2009

    Rompendo Paradigmas

    Ontem assistindo o final da novela “caminho das índias”, me deparei com um questionamento. Todos vocês que assistiram à novela, ou se não, devem sabem do enredo. Eu observei bem poucos capítulos, além disso, sabia que em algum lugar da índia, havia uma família tradicionalmente conservadora dos conhecimentos Hindu, na novela representada pela família Ananda. O protagonista desta família era um homem orgulhoso e defensor dos sistemas de castas “Opash”, antes do ultimo capitulo pensava ser comerciante. E por sua ferenha defesa das castas, esta em conflito com “Shankar” um Brâmane, que criou um intocável como filho e apoiou uma dalit para uma espécie de “deputado” indiano. Entendendo o enredo ou não, o que importar é perceber o fim da novela, “Opasch” descobre ser filho de “Shankar” seu grande inimigo de lutas tradicionalistas hindu. “Shankar” era podemos dizer um intelectual/sacerdote que defendia as “lutas de classe”. Havia e a uma luta de classe, como acontece aqui no Brasil. Mais o objetivo não é dizer quem esta certo ou errado. Mas sim perceber, a insensibilidade da escritora deste enredo. “Opasch” rompe com todos seus paradigmas de uma vida em um momento. Eu particularmente não acredito em rompimentos tão instantâneo, com todo um paradigma vivido durante toda uma vida. Para um amigo meu ontem em uma mesa de bar isso se chama “amor” que pode mudar tudo em toques de mágica. Para mim a mudança tem um processo, a conversão de vida se da por passos a passos, às vezes muito mais lento do que acreditamos, não somos imaculados, somos viciados pelo sistema. Somos influenciados e influenciamos, formamos uma identidade no dia a dia, com as indivíduos e os meios que nos cercam, com nossa cultura, com um sistema(opressor), com uma mídia que diz como devemos ser. A autora foi infeliz, alias sempre acho que os autores de novela são infelizes. Tentam representar a vida real de uma forma fraudulenta. Mais por outro lado acredito que hoje neste mundo instantâneo. As pessoas acreditem que podem se converter, romper paradigmas em segundos. Exemplo os movimentos neos-pentecostais. Eu ainda acredito no processo, que tudo, ate o amor é um processo, que é caminhando que se chega e se constrói. Mais será que “Opasch” só rompeu com seus paradigmas por ter subido de casta? Rodrigo szymanski PJ - Diocese de Criciuma- SC fonte: http://rodrigopjoteiro.blogspot.com/

    quarta-feira, 9 de setembro de 2009

    CONIC lança cartaz da Campanha da Fraternidade Ecumênica

    Aos pés do Cristo Redentor e contando com a participação da senadora Marina Silva, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) fará na quinta-feira, 10, no Rio, o lançamento do material promocional da Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2010, sob o tema “Fraternidade e Economia”. A notícia é da Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação - ALC, 07-09-2009. “O objetivo da Campanha da Fraternidade 2010 é o de unir as igrejas cristãs e, principalmente, a nossa sociedade, que é formada por pessoas de boa vontade, na promoção de uma economia a serviço da vida, sem exclusões, criando uma cultura de solidariedade e trazendo paz”, disse o secretário-geral do CONIC, reverendo Luiz Alberto Barbosa. O lema da Campanha alertará brasileiros e brasileiras: “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”. Na Bíblia, explicou Barbosa, “os pobres e todos os necessitados estão no centro da justiça que Deus exige das relações humanas e econômicas.” A abertura da cerimônia estará a cargo do presidente do CONIC, pastor sinodal Carlos Möller, e o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, motivará os participantes a rezarem juntos o Pai Nosso. Além da senadora Marina Silva, também o secretário de Economia Solidário do Ministério do Trabalho, economista Paul Singer, e o sub-secretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da presidência da República, Perly Cipriano, participarão da cerimônia de lançamento do cartaz e folder da Campanha 2010. Confirmaram presença ao lançamento o pastor presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e moderador do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Walter Altmann; o bispo primaz da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB), Maurício de Andrade; o moderador da Igreja Presbiteriana Unida, Enoc Teixeira; e o delegado do Patriarcado de Antioquia, monsenhor Antônio Nakkoud. A campanha de 2010 será a terceira que terá caráter ecumênico. A primeira ocorreu em 2000 e a segunda cinco anos depois.

    CARTA - DNJ 2009

    Brasília, 26 de março de 2009. “Se encontrei graça a teus olhos, ó rei, e se te agrada, concede-me a vida, pela qual suplico, e a vida do meu povo, pelo qual te peço” (Est 7, 3). Amados/as jovens, a vida pede nossa atenção! Neste ano completamos 24 DNJs acontecidos. Alegra-nos o testemunho e a persistência das Pastorais da Juventude ao ser voz das multidões silenciadas; ao pautar temáticas na defesa da vida e dos direitos juvenis, confrontando com o modo pelo qual a juventude é considerada pelo estado brasileiro, pela sociedade, pelas famílias, pela Igreja. É hora de avançar! O DNJ já não encontra mais sentido isoladamente. Ele se liga à Campanha da Fraternidade – que acontece durante a quaresma e às atividades permanentes das PJs: Semana da Cidadania – de 14 a 21 de abril e Semana do/a Estudante – 09 a 15 de agosto. O DNJ é parte de um todo maior que busca a dignidade jovem; ele celebra as lutas anuais dos/as jovens organizados; é a mobilização maior, concentrando multidões de jovens que buscam novas relações de vida pautadas na justiça social, no poder popular, na legitimidade da diversidade, no protagonismo juvenil, na educação libertadora, na construção da paz. Portanto, quem se achar no direito de mudar tema, lema e dia do DNJ estará rompendo com um ciclo importante que promove a cidadania jovem e a justiça social. Dirigimo-nos a todos/as com algumas inquietações para fazer crescer nossa consciência e participação neste bonito processo das atividades permanentes. Desde o primeiro DNJ, realizado em 1986 quais realidades dos/as jovens foram transformadas? Em que sentido esta atividade aproxima a igreja da juventude e vice-versa? Para além da grande celebração que acontece, quais são os frutos da preparação? Como os temas propostos pelas Pastorais da Juventude têm repercussão dentro e fora da igreja? Por que o DNJ não é assumido por todas as dioceses como atividade prioritária para convocação de jovens para a vida em grupo/comunidade? São algumas das muitas perguntas que podemos fazer quando nos colocamos em preparação para celebrar 25 anos de uma importante atividade preparada pelos/as jovens das Pastorais para seus grupos e outros grupos juvenis.

    Nossos pastores assim concebem o início da evangelização da juventude: “Conhecer a realidade dos/as jovens é condição prévia para evangelizá-los/as. Não se pode amar nem evangelizar a quem não se conhece” (cf. CNBB, Doc. 85, 10). O momento de preparação para o DNJ é privilegiado para aprofundar a realidade que vivencia nossos/as jovens. De tantas maneiras a vida deles/as vem sendo ameaçada, violentada, exterminada. O que estamos fazendo diante desta realidade? Conhecemos a fundo as condições e situações de vida dos/as jovens brasileiros? Se ainda não conhecemos, este subsídio oferece uma oportunidade única para assumirmos o compromisso com a causa da vida dos/as jovens como caminho de discipulado e missão em Jesus Cristo. A Conferência de Aparecida nos colocou em estado de missão e no Brasil afirmamos a alegria de ser missionário. Nossa alegria será maior quando formos capazes de ir ao encontro daqueles/as que mais exigem nossa atenção. Este subsídio deixa com muita clareza a necessidade urgente e vital de um olhar para os/as jovens em suas situações concretas de vida. Não temos a intenção, com este subsídio, de focar o/a jovem como problema, mesmo porque os meios de comunicação fazem isto muito bem. Aqui, se quer olhar para a ameaça de vida, a discriminação, a violência explícita que atinge os/as jovens nas mais diversas realidades brasileiras. Queremos motivar as comunidades e os grupos para sair em marcha contra a violência que aniquila as potencialidades juvenis e os criminaliza e extermina injustamente. Não dá mais para ficar parados diante de tanta situação de morte à nossa volta. Vamos juntos/as marchar para denunciar profeticamente as pessoas, os sistemas e as instituições que banalizam a vida. Como próprio de nossa natureza cristã, queremos, pois anunciar com toda força a vitalidade da juventude que sonha e busca viver num espaço seguro, real, que lhe dê garantia e perspectiva de realização de seu projeto de vida. Bons momentos na paz que inquieta nosso corpo e nossas relações humanas e tantas vezes tão desumanas! Gratidão às Pastorais da Juventude, Rede Brasileira de Centros e Institutos de Juventude e ao Centro de Capacitação da Juventude – CCJ pela elaboração e revisão desta proposta de vida para nossos grupos. Gratidão aos grupos que darão muita vida e criatividade a este material e à campanha contra o extermínio de jovens. Com votos de uma fé encarnada, esperança realizada e amor – doação! Pe. Gisley Azevedo Gomes, css (In Memorian) Assessor Nacional do Setor Juventude – CNBB

    segunda-feira, 7 de setembro de 2009

    Poema dos 15 anos do Grito dos Excluídos

    Neste momento de graça De esperança e luz Para narrar com firmeza Pedimos força a Jesus Com a mente iluminada Falamos da caminhada Do povo que vos conduz O que vamos relatar Fala como começou O grito dos excluídos Quem o idealizou Na semana social brasileira Surgiu a idéia primeira E o Grito o povo aprovou Um coral de várias vozes Uma manifestação popular Com brilho e simbolismo Dos que querem transformar Grupos, Ongs, igrejas e entidades Gritando por igualdade Para a vida melhorar Completa hoje 13 anos O grito dos excluídos Povo sem vez e sem voz Pelos governos esquecidos Com fé, esperança atua Todo ano vai à rua Gritar para ser ouvido Os objetivos do grito É denunciar a exclusão Anunciar a esperança levar a informação Propor um modelo novo Que integre a vida do povo Com poder de decisão O Grito a cada ano Traz um lema relevante Ligado à vida do povo Com informação importante Aborda vários problemas Vamos citar os 13 temas De uma forma elegante No ano 95 Um grito ecoa no ar O povo estava na rua Com força para gritar Foi um momento bonito Surgiu o primeiro Grito A VIDA EM PRIMEIRO LUGAR Em 96 o segundo Grito TRABALHO E TERRA PARA VIVER É necessária a reforma agrária Para o Brasil pode crescer Com a mobilização Maior participação A mudança pra valer Em 97 o terceiro Grito QUEREMOS JUSTIÇA E DIGNIDADE Profetizar é preciso A solidariedade Somente se organizando E juntos reivindicando Transforma a sociedade Em 98 o quarto Grito AQUI É O MEU PAIS Povo forte resistente Lutar foi o que sempre quis Que buscam a fraternidade Ética e honestidade Por uma nação feliz Em 99, O quinto Grito BRASIL UM FILHO TEU NÃO FOGE A LUTA Contra a política neoliberal Um modelo sem conduta Enquanto o rico só cresce O povão mais empobrece Vive uma eterna disputa Em 2000 o sexto Grito Ouvia-se a voz popular Fora o FMI A Divida Externa não pagar PROGRESSO E VIDA, PÁTRIA SEM DÍVIDAS Chega de tanto roubar 2001 o sétimo Grito As vozes se misturando Na caminhada do povo Jesus cristo ia marchando A esperança se abriu POR AMOR A ESSA PÁTRIA BRASIL Que a gente segue gritando 2002 o oitavo Grito SOBERANIA NÃO SE NEGOCIA No plebiscito não a ALCA Era o Grito que se ouvia Queremos independência Um governo com transparência E um povo com alegria 2003 o nono Grito Uma verdadeira explosão Falas, cantos, poesias Em meio à multidão Todos com o mesmo sentido Fora estados unidos TIREM A MÃOS O BRASIL É O NOSSO CHÃO 2004 o décimo Grito Que bela concentração A energia desse povo Traz força e emoção BRASIL: MUDANÇA PRA VALER O POVO FAZ ACONTECER Políticas de inclusão Em 2005, o décimo primeiro Grito Um Grito forte e bem brasileiro Vai ecoar no mundo inteiro É o Grito para falar Das coisas que o império não pode dominar Gritamos com força, garra e esperança BRASIL: EM NOSSAS MÃOS A MUDANÇA Em 2006 décimo segundo Grito Multidões nas ruas a Gritar Participando e Construindo em Mutirão Um grande projeto Popular BRASIL, NA FORÇA DA INDIGNAÇÃO SEMENTES DE TRANSFORMAÇÃO Esses Frutos Vamos Saborear. 2007 já é o décimo terceiro Grito Mais um Plebiscito pra gente Votar Já basta de Privatização O Patrimônio Público vamos recuperar ISTO NÃO VALE! Queremos Participação No Destino da Nação O Leilão da Vale vamos Anular. Décimo Quarto Grito Em 2008 vamos gritar Para dizer ao mundo inteiro VIDA EM PRIMEIRO LUGAR É o lema a ser refletido E o tema tá garantido DIREITOS E PARTICIPAÇÃO POPULAR Décimo Quinto Grito 2009 - 15 Anos do Grito dos Excluídos/as Temos muitos motivos para comemorar 15 Anos de luta e de caminhada A VIDA EM PRIMEIRO LUGAR A FORÇA DA TRANSFORMAÇÃO ESTÁ NA ORGANIZAÇÃO POPULAR. Terezinha Santos, Sonia Freitas - Recife/PE, e Antonia Carrara - São Paulo/SP Este poema teve a primeira parte da construção no ano de 2005, no decorrer do 7º Encontro Nacional dos Articuladores do Grito dos/as Excluídos e desde então foi sofrendo acréscimos ano a ano.