Os mais de 400 jovens que participam, em Natal (RN), do 9o Encontro Nacional da Pastoral da Juventude (ENPJ), apresentaram, nesta segunda-feira, 12, suas preocupações em relação à juventude brasileira. Divididos em pequenos grupos, os jovens desenharam “os rostos da juventude” considerando sua vida pessoal, comunitária e em sociedade. Segundo Elis Souza, 21, membro da Coordenação Nacional da Pastoral da Juventude (PJ) e da coordenação geral do ENPJ, um dos aspectos ressaltados pelos jovens foi a massificação que sofrem por parte da sociedade. “Há pouca preocupação com o jovem enquanto pessoa. Dentro da sociedade há um projeto de massificação do jovem e não se preocupa com sua vida pessoal, familiar, afetiva, no trabalho”, explica. “A PJ, na contramão de tudo isso, tenta fazer com que o jovem seja pessoa”, completa. Outro aspecto levantado pelos jovens é a pouca credibilidade que têm junto à comunidade. “A comunidade não acredita no jovem. Às vezes a comunidade eclesial escolhe o jovem como prioridade, mas na hora do trabalho, a comunidade não deixa o jovem ser protagonista”, observa Elis. Em relação à sociedade, a grande reclamação dos jovens é a falta de políticas públicas para a juventude. A criação, pelo Governo Federal, do Conselho Nacional da Juventude (Conjunve), onde a PJ tem assento, é uma conquista, reconhece Elis, porém, insuficiente. “Nossa sociedade é marcada pela exclusão do jovem que não tem acesso, sobretudo, à educação e ao emprego”, destaca. O 9o. ENPJ, aberto no domingo, 11, no Colégio Marista de Natal (RN), discute o tema “Ide e construí a civilização do amor” e prossegue até domingo, 18. Nesta terça-feira, 13, os jovens passaram o dia em missão em oito áreas da grande Natal. À tarde eles voltam a se encontrar no Colégio para contar a experiência da missão.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
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