Prof. Dr. Fernando Altemeyer Junior fajr@pucsp.br
Somos desafiados a permanecer em Cristo. Conectados, linkados, articulados como ramos à videira. E sobretudo, gestando vidas unidas em processo missionário permanente. É o tema para a inspiração. Nós seremos capazes de fazer brotar um rebento bonito e verdejante em nossa união a Cristo?
A resposta é sim, se soubermos ver, convidar e acompanhar.
Ver com amor e ver como Jesus, é o primeiro desafio. É um método e postura de vida. Quem vê o outro, já ultrapassou a si mesmo, e pode compreender a alma do segredo cristão. Ver com o olhar de Deus e permitir ser visto por Deus. A experiência tão falada hoje nos movimentos do “estar com Cristo” e “viver uma experiência profunda e única com Jesus” só pode acontecer se ao ir ao encontro dos jovens pudermos vê-los. Digo isso, pois muitos jovens hoje vivem uma situação de invisibilidade social e até (pasmem!) eclesial. Existem, mas desaparecem aos nossos olhos. Particularmente os jovens pobres e excluídos. Os bispos em Puebla, ao assumir a opção preferencial pelos jovens, nos idos de 1979 já falavam dos rostos machucados de tantos jovens latino-americanos que clamam por justiça, por amor, por dignidade e ternura. Os bispos em Aparecida, em 2007, retomam o apelo e dizem que há cinco rostos que nos fazem sofrer, “rostos que doem”. Precisamos vê-los no rosto dos jovens drogados, migrantes, dos que vivem nas ruas, dos doentes, dos presos e de tantos jovens desprezados. Sem contemplar e cuidar de seus rostos e de suas angústias, o diálogo da Igreja se tornará infrutífero. Sem mirar estes olhares e ouvir estas vozes ficamos fazendo escolhas inúteis e irrelevantes na história conflitiva de nossas sociedades. São a pedra de toque. São o rosto de Cristo que clama e conclama. São a seiva necessária para que possamos viver. Viver do olhar dos outros, como nos ensina o pensamento de gente tão bela como Martin Buber ou Kierkegaard e Immanuel Levinas, mas sobretudo Santo Agostinho, São Francisco de Assis e São João Bosco. Todos acreditaram que o rosto visto e contemplado é lugar de encontro com Deus e fonte de espiritualidade fecunda. Os jovens não sabem que são amados. Escondido nestes rostos sofridos e marcados por feridas e cicatrizes da violência que machuca demais está o próprio rosto de Deus. Ver os jovens é ver Deus. Ver Deus é viver para Ele plena e alegremente. Me vem à memória a bela frase do Bem-aventurado Charles de Foucault: “Desde o momento em que acreditei que havia um Deus, entendi que não poderia fazer outra coisa que viver somente para Ele”.
É hora de convidar. Depois de ver serena e profundamente, passa-se ao convite. Convite que o próprio Espírito de Jesus nos faz na liberdade e na esperança. Convite que os jovens esperam ouvir dos que já vivem em Igreja e comunidade. Convite generoso, direto, nominal. Convite feito cara-a-cara para participar, mudar o mundo e assumir desafios nas fronteiras da sociedade e da Igreja. Hoje são tantos os desafios que sempre falta gente para assumir. Convite bonito e bem feito. Nas portas das Igrejas, nas escolas, no meio da festa e até em momentos de dor. Aos jovens animados mas também aos desanimados. Aos jovens conectados mas também aos jovens solitários e sozinhos. Convite que não é assédio moral nem permite superficialidades. Convite para já e para amanhã. Convite que começa agora mas que dura a vida inteira. Convite que pode começar com um evento mas que não se esgota nisso. Convite que se torna processo de acolhida e de reconhecimento de capacidades e potencialidades. Nunca deve faltar o convite. Tantos jovens o esperam ansiosos. Nem sabem de donde mas sabem porque. A hora do convite é já. Como disse o profeta da juventude no Brasil, o querido Dom Hélder Pessoa Câmara: “O tempo urge! Não temos o direito de ser insensatos e imprudentes”. Em primeiríssimo lugar convidar as jovens negras e os jovens negros de nossos bairros e cidades. Devem ser os convidados de honra de nossos movimentos e de nossas pastorais da juventude. Também os indígenas de tantos povos e nações para que participem com a identidade e o valor de sua cultura e de seu povo da construção pluriétnica de um Brasil que queremos, fruto democrático de participação da juventude popular tantas vezes calada nestes últimos quinhentos anos. Em segundo lugar, convidar os jovens das cidades e do mundo urbano, de modo gentil e claro. Este convite deve vir acompanhado pela música. A música é a porta para o coração juvenil. Seremos felizes se estes jovens tornarem-se apóstolos de outros jovens como profetizou o querido Papa Paulo VI: “jovens apóstolos de jovens”. Hoje, diremos: jovens missionárias no mundo e no meio das muitas juventudes, nas ruas, shoppings, escolas, universidades, morros, bandas musicais, grupos de cultura popular, teatro, hip hop, e até nas Igrejas, na multiplicação de grupos de jovens articulados e animados pelo fervor missionário.
A etapa derradeira é o acompanhamento. Para que a árvore cresça e possa dar fruto é preciso que permaneça em Cristo, que seja cuidada e que viva da seiva abundante que vem de Deus. Devemos cuidar da planta e fazer a poda e boa águada de tempos em tempos. As vidas unidas em missão também devem preocupar-se com a organização e o trabalho em conjunto. Ser orgânicos e articulados. Ser equilibrados entre vida de trabalho e vida interior, sem dicotomia nem esquizofrenias espirituais tão freqüentes em grupos fundamentalistas na política e na religião. Não considerar-se os donos da verdade, mas querer estar na verdade. Ver com olhos amplos e dinâmicos as belezas de outros grupos, movimentos e até de outras Igrejas e grupos religiosos que não sejam os nossos. Ser fiel às nossas vocações e carismas mas nunca negar os dos outros. Ser firme na fé e na esperança mas manter o coração livre e aberto ao amor que como Espírito fecundo sopra onde quer e renova todas as coisas. Ao acompanhar nossos grupos e juventudes precisamos de firmeza permanente, de fidelidade conseqüente e de discernimento crítico. Nada se faz de qualquer modo nem de forma relapsa e desarticulada. Nossa força está na unidade plural. Não na uniformidade nem no autoritarismo de poucos. Os desafios novos são a ecologia, a ética e a sexualidade. A nova consciência juvenil diante das gerações futuras exige que nossas pastorais juvenis sejam profetas da ecologia, que assumam novas posturas e um novo jeito de estar no mundo sem desperdício, sem descartáveis e sem consumismo estéril. Jovens que não favoreçam ao aburguesamento, à vaidade e ao orgulho. Jovens que não sejam grosseiros nem violentos com outros colegas e menos ainda com mulheres e crianças. Jovens que não se permitam ser atingidos pelo vírus do machismo e do preconceito racial. Jovens mais austeros e respeitosos consigo mesmo e com o mundo em que vivemos. Jovens sustentáveis! Mas também jovens responsáveis, como nos pede um mestre da bioética, Hans Jonas, ao dizer que só a ética da responsabilidade pode salvar nosso planeta em risco. E ética que respeite o outro, o diferente e não permita ao jovem viver de arrogância e preconceito contra outros grupos humanos de nossas cidades. Jovem não pode perder-se nas malhas da violência e atacar negros, homossexuais e pobres como vemos em manchetes a cada dia em nossas metrópoles. Jovens novos, pois vivem dos valores do Evangelho. Respeitam a vida e suscitam a esperança. Jovens diferentes pois marcados pelo selo de Deus. Jovens que acreditem na proposta do Reino de Deus que é sempre maior e sempre desafiador. Jovens como Jesus: alegres, festeiros, simples, companheiros, orantes e sobretudo amigos de outros jovens. E que dizer do desafio de uma boa compreensão e vivência sexual. Aqui o acompanhamento e a pureza de coração devem fazer ecoar verdadeira melodia de liberdade. Ama e faz o que quiseres, dizia Santo Agostinho. Reconheça tua dignidade e saiba a que fostes destinado, diziam os padres da Igreja antiga. Saber-se e compreender-se feitos para amar e viver as pulsões sexuais de forma feliz e marcadas pelo amor e para o amor. São tantos os jovens machucados por desejos vazios e por uma sexualidade mórbida. Aqui a sexualidade se torna conflito e possibilidade de temor, medo e vergonha. Os jovens sabem que Jesus foi sexualmente feliz e íntegro. Jesus foi um jovem pleno em sua sexualidade relacional pois a viveu no amor e na integralidade de seu ser. Precisamos aprender e acompanhar os jovens na busca de maturidade e do equilíbrio sexual em uma nova visão antropológica do humano. Sexualidade como expressão profunda da pessoa humana, aberta aos outros, a si mesmo e a Deus. Viver a sexualidade como lugar e possibilidade de plenitude. Não rejeitar nem sublimar mas compreender e amar com serenidade, sem posse nem violência, vencendo a ansiedade que muitas vezes deprime e esvazia.
Enfim, se fizermos estes três pequenos passos, o do ver, o convidar e sobretudo o acompanhar nossos jovens permanentemente sem esmorecer poderemos cantar: “Virá o dia em que todos ao levantar a vista veremos nesta terra reinar a liberdade” e na última estrofe tão bela: “Protege o seu povo com todo o carinho/ fiel é seu amor em todo o caminho/ assim é o Deus vivo que marcha na história/ bem junto do seu povo, em busca da vitória”.
Confiar na juventude é a palavra encantada neste mundo de desencantamentos e simulacros fugazes.
Assim podemos proclamar com João, desde as longínquas terras de Éfeso até os rincões do mundo juvenil: “Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito fruto (Jo 15,5).” Frutos espirituais, psicológicos, coletivos, pessoais, éticos, ecológicos, amorosos e saborosos, pois divinos.
A resposta é sim, se soubermos ver, convidar e acompanhar.
Ver com amor e ver como Jesus, é o primeiro desafio. É um método e postura de vida. Quem vê o outro, já ultrapassou a si mesmo, e pode compreender a alma do segredo cristão. Ver com o olhar de Deus e permitir ser visto por Deus. A experiência tão falada hoje nos movimentos do “estar com Cristo” e “viver uma experiência profunda e única com Jesus” só pode acontecer se ao ir ao encontro dos jovens pudermos vê-los. Digo isso, pois muitos jovens hoje vivem uma situação de invisibilidade social e até (pasmem!) eclesial. Existem, mas desaparecem aos nossos olhos. Particularmente os jovens pobres e excluídos. Os bispos em Puebla, ao assumir a opção preferencial pelos jovens, nos idos de 1979 já falavam dos rostos machucados de tantos jovens latino-americanos que clamam por justiça, por amor, por dignidade e ternura. Os bispos em Aparecida, em 2007, retomam o apelo e dizem que há cinco rostos que nos fazem sofrer, “rostos que doem”. Precisamos vê-los no rosto dos jovens drogados, migrantes, dos que vivem nas ruas, dos doentes, dos presos e de tantos jovens desprezados. Sem contemplar e cuidar de seus rostos e de suas angústias, o diálogo da Igreja se tornará infrutífero. Sem mirar estes olhares e ouvir estas vozes ficamos fazendo escolhas inúteis e irrelevantes na história conflitiva de nossas sociedades. São a pedra de toque. São o rosto de Cristo que clama e conclama. São a seiva necessária para que possamos viver. Viver do olhar dos outros, como nos ensina o pensamento de gente tão bela como Martin Buber ou Kierkegaard e Immanuel Levinas, mas sobretudo Santo Agostinho, São Francisco de Assis e São João Bosco. Todos acreditaram que o rosto visto e contemplado é lugar de encontro com Deus e fonte de espiritualidade fecunda. Os jovens não sabem que são amados. Escondido nestes rostos sofridos e marcados por feridas e cicatrizes da violência que machuca demais está o próprio rosto de Deus. Ver os jovens é ver Deus. Ver Deus é viver para Ele plena e alegremente. Me vem à memória a bela frase do Bem-aventurado Charles de Foucault: “Desde o momento em que acreditei que havia um Deus, entendi que não poderia fazer outra coisa que viver somente para Ele”.
É hora de convidar. Depois de ver serena e profundamente, passa-se ao convite. Convite que o próprio Espírito de Jesus nos faz na liberdade e na esperança. Convite que os jovens esperam ouvir dos que já vivem em Igreja e comunidade. Convite generoso, direto, nominal. Convite feito cara-a-cara para participar, mudar o mundo e assumir desafios nas fronteiras da sociedade e da Igreja. Hoje são tantos os desafios que sempre falta gente para assumir. Convite bonito e bem feito. Nas portas das Igrejas, nas escolas, no meio da festa e até em momentos de dor. Aos jovens animados mas também aos desanimados. Aos jovens conectados mas também aos jovens solitários e sozinhos. Convite que não é assédio moral nem permite superficialidades. Convite para já e para amanhã. Convite que começa agora mas que dura a vida inteira. Convite que pode começar com um evento mas que não se esgota nisso. Convite que se torna processo de acolhida e de reconhecimento de capacidades e potencialidades. Nunca deve faltar o convite. Tantos jovens o esperam ansiosos. Nem sabem de donde mas sabem porque. A hora do convite é já. Como disse o profeta da juventude no Brasil, o querido Dom Hélder Pessoa Câmara: “O tempo urge! Não temos o direito de ser insensatos e imprudentes”. Em primeiríssimo lugar convidar as jovens negras e os jovens negros de nossos bairros e cidades. Devem ser os convidados de honra de nossos movimentos e de nossas pastorais da juventude. Também os indígenas de tantos povos e nações para que participem com a identidade e o valor de sua cultura e de seu povo da construção pluriétnica de um Brasil que queremos, fruto democrático de participação da juventude popular tantas vezes calada nestes últimos quinhentos anos. Em segundo lugar, convidar os jovens das cidades e do mundo urbano, de modo gentil e claro. Este convite deve vir acompanhado pela música. A música é a porta para o coração juvenil. Seremos felizes se estes jovens tornarem-se apóstolos de outros jovens como profetizou o querido Papa Paulo VI: “jovens apóstolos de jovens”. Hoje, diremos: jovens missionárias no mundo e no meio das muitas juventudes, nas ruas, shoppings, escolas, universidades, morros, bandas musicais, grupos de cultura popular, teatro, hip hop, e até nas Igrejas, na multiplicação de grupos de jovens articulados e animados pelo fervor missionário.
A etapa derradeira é o acompanhamento. Para que a árvore cresça e possa dar fruto é preciso que permaneça em Cristo, que seja cuidada e que viva da seiva abundante que vem de Deus. Devemos cuidar da planta e fazer a poda e boa águada de tempos em tempos. As vidas unidas em missão também devem preocupar-se com a organização e o trabalho em conjunto. Ser orgânicos e articulados. Ser equilibrados entre vida de trabalho e vida interior, sem dicotomia nem esquizofrenias espirituais tão freqüentes em grupos fundamentalistas na política e na religião. Não considerar-se os donos da verdade, mas querer estar na verdade. Ver com olhos amplos e dinâmicos as belezas de outros grupos, movimentos e até de outras Igrejas e grupos religiosos que não sejam os nossos. Ser fiel às nossas vocações e carismas mas nunca negar os dos outros. Ser firme na fé e na esperança mas manter o coração livre e aberto ao amor que como Espírito fecundo sopra onde quer e renova todas as coisas. Ao acompanhar nossos grupos e juventudes precisamos de firmeza permanente, de fidelidade conseqüente e de discernimento crítico. Nada se faz de qualquer modo nem de forma relapsa e desarticulada. Nossa força está na unidade plural. Não na uniformidade nem no autoritarismo de poucos. Os desafios novos são a ecologia, a ética e a sexualidade. A nova consciência juvenil diante das gerações futuras exige que nossas pastorais juvenis sejam profetas da ecologia, que assumam novas posturas e um novo jeito de estar no mundo sem desperdício, sem descartáveis e sem consumismo estéril. Jovens que não favoreçam ao aburguesamento, à vaidade e ao orgulho. Jovens que não sejam grosseiros nem violentos com outros colegas e menos ainda com mulheres e crianças. Jovens que não se permitam ser atingidos pelo vírus do machismo e do preconceito racial. Jovens mais austeros e respeitosos consigo mesmo e com o mundo em que vivemos. Jovens sustentáveis! Mas também jovens responsáveis, como nos pede um mestre da bioética, Hans Jonas, ao dizer que só a ética da responsabilidade pode salvar nosso planeta em risco. E ética que respeite o outro, o diferente e não permita ao jovem viver de arrogância e preconceito contra outros grupos humanos de nossas cidades. Jovem não pode perder-se nas malhas da violência e atacar negros, homossexuais e pobres como vemos em manchetes a cada dia em nossas metrópoles. Jovens novos, pois vivem dos valores do Evangelho. Respeitam a vida e suscitam a esperança. Jovens diferentes pois marcados pelo selo de Deus. Jovens que acreditem na proposta do Reino de Deus que é sempre maior e sempre desafiador. Jovens como Jesus: alegres, festeiros, simples, companheiros, orantes e sobretudo amigos de outros jovens. E que dizer do desafio de uma boa compreensão e vivência sexual. Aqui o acompanhamento e a pureza de coração devem fazer ecoar verdadeira melodia de liberdade. Ama e faz o que quiseres, dizia Santo Agostinho. Reconheça tua dignidade e saiba a que fostes destinado, diziam os padres da Igreja antiga. Saber-se e compreender-se feitos para amar e viver as pulsões sexuais de forma feliz e marcadas pelo amor e para o amor. São tantos os jovens machucados por desejos vazios e por uma sexualidade mórbida. Aqui a sexualidade se torna conflito e possibilidade de temor, medo e vergonha. Os jovens sabem que Jesus foi sexualmente feliz e íntegro. Jesus foi um jovem pleno em sua sexualidade relacional pois a viveu no amor e na integralidade de seu ser. Precisamos aprender e acompanhar os jovens na busca de maturidade e do equilíbrio sexual em uma nova visão antropológica do humano. Sexualidade como expressão profunda da pessoa humana, aberta aos outros, a si mesmo e a Deus. Viver a sexualidade como lugar e possibilidade de plenitude. Não rejeitar nem sublimar mas compreender e amar com serenidade, sem posse nem violência, vencendo a ansiedade que muitas vezes deprime e esvazia.
Enfim, se fizermos estes três pequenos passos, o do ver, o convidar e sobretudo o acompanhar nossos jovens permanentemente sem esmorecer poderemos cantar: “Virá o dia em que todos ao levantar a vista veremos nesta terra reinar a liberdade” e na última estrofe tão bela: “Protege o seu povo com todo o carinho/ fiel é seu amor em todo o caminho/ assim é o Deus vivo que marcha na história/ bem junto do seu povo, em busca da vitória”.
Confiar na juventude é a palavra encantada neste mundo de desencantamentos e simulacros fugazes.
Assim podemos proclamar com João, desde as longínquas terras de Éfeso até os rincões do mundo juvenil: “Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito fruto (Jo 15,5).” Frutos espirituais, psicológicos, coletivos, pessoais, éticos, ecológicos, amorosos e saborosos, pois divinos.
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