• sábado, 24 de setembro de 2011

    O líder do Bloco Minas Sem Censura, deputado Rogério Correia (PT), cobrou a participação efetiva do governador, Antônio Augusto Anastasia, nas negociações com os professores em greve há 106 dias no Estado. O parlamentar falou sobre a situação dos educadores na Reunião Extraordinária da manhã desta quarta-feira (21/9/11), realizada no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
    De acordo com o deputado, apesar do acirramento das relações entre o Poder Executivo e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), o Governo se recusa a negociar uma saída para a greve. "Fomos surpreendidos com a ameaça do governador de que os professores designados que aderiram a greve podem ser demitidos. Vamos obstruir a pauta do Plenário enquanto não for aberta a negociação", disse. Ainda em sua fala, Rogério Correia lembrou que, em 2012, Minas Gerais irá entrar no rateio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) do Governo Federal, que vai gerar uma arrecadação aproximada de R$ 1 bilhão. "Acredito que a situação está fácil de ser resolvida", disse. Ao final, o deputado destacou que o piso salarial da Educação terá um reajuste de 18% no ano que vem, enquanto o subsídio proposto pelo Executivo mineiro prevê um aumento de apenas 5%.
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    Professores passaram a noite acampados na ALMG
    Dezenas de grevistas passaram a noite nas entradas da Assembleia, como parte das manifestações pela implantação do piso salarial para a educação no Estado. Acampados em barracas, os professores obstruíram, já na manhã desta quarta-feira (21), a garagem do Palácio da Inconfidência, com o objetivo de evitar a entrada dos deputados no Parlamento. A ocupação da garagem já havia sido feita na tarde de terça-feira (20), e teve a intenção de impedir a saída dos parlamentares. A tropa de choque da Polícia Militar foi acionada, mas, em negociação liderada pelo presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), desocuparam a passagem sem que houvesse necessidade de confronto.
    De acordo com o Estado, 11.113 professores estão em greve, o que representaria 6% do total. O balanço do Governo aponta que 22 escolas estão totalmente paradas e 706, parcialmente. O sindicato afirma que 50% da categoria mantém a adesão à greve. O movimento teve início dia 8 de junho, e a categoria reivindica o cumprimento imediato do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), regulamentado pela Lei Federal 11.738.

     
    Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - www.almg.gov.br 

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