Namorar é apaixonar-se, morar no amor, deixar-se possuir de amor. E se existe algo tão presente em todas as realidades da juventude é a paixão, o amor! Mesmo no meio de tantas atividades, e envolvidos na realização dos seus sonhos (individuais, profissionais, familiares etc.), os jovens e as jovens namoram e querem viver cada paixão de forma intensa. A paixão não é vazia e efêmera, como os meios de comunicação muitas vezes retratam. Essa paixão é conspirada pelas energias grandiosas do universo e evolui processualmente para o amor, fazendo da vida uma contínua teia de realizações e beleza. Mesclado e impulsionado por uma espiritualidade libertadora, o namoro do(a) militante é cheio da essência de Deus. E carregado de beleza pura e de amor transformador, dando seu projeto de vida plena para todos(as) que acreditem nele. Morar no amor Conta o mito greco-romano que Narciso, apaixonado por sua própria imagem, morreu afogado nas águas do lago, no qual matou sua sede e que lhe mostrou o reflexo do seu amor. Numa abordagem mais crítica, conclui-se que Narciso morreu de angústia, solidão e egoísmo. Ele não conseguiu enxergar a vida em volta, pois centrara toda sua paixão em si mesmo. Para alguns psicólogos e sociólogos, vivemos numa era cacterizada pelo narcisismo, haja vista o individualismo exagerado nas relações interpessoais, sobretudo entre o(a)s jovens. Porém há uma juventude que acredita em uma realidade mais humana e que aposta na militância como concretização da Civilização do Amor. Uma juventude que se organiza nos movimentos sociais, que continua a sonhar, que luta pelo primeiro emprego e pela vida digna, que estuda para fazer a nova história e que namora, mas namora muito... porque ainda acredita no casamento e na família. Morar no amor é viver inteiramente, corpo e alma, realizando comunitariamente uma civilização humana onde todos possam caber. Apaixonar, ficar, paquerar, xavecar, namorar... serão inúmeros os verbos que definirão os relacionamentos dos jovens. Entretanto a linguagem do amor é uma só: amar! Amar e não esquecer a militância. Maicelma Maia Souza, pedagoga, pós-graduaga em Psicopedagogia Institucional Clínica. Endereço eletrônico: mareceu06@yahoo.com.br fonte: http://www.pj.org.br/2/src/site/destaque.php?id=24
quarta-feira, 10 de junho de 2009
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