Entre os dias 20 e 21 de novembro, jovens de várias regiões de Minas Gerais estiveram em Betim, região metropolitana de BH, para participarem da 1ª Assembléia Popular da Juventude. A iniciativa de construir um espaço para a juventude partiu de integrantes da Assembléia Popular, Movimento Estudantil, Consulta Popular, Pastoral da Juventude (PJ) e Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) e contou também com a participação de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra (MST) e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
A Assembléia foi marcada pela criatividade e rebeldia, características próprias da juventude. Os participantes tiveram a oportunidade de construir materiais e vivenciar experiências em algumas ferramentas de agitação e propaganda, tais como: músicas e tambores, estêncil, confecção de cartazes e faixas e teatro do oprimido. Esses materiais foram produzidos para serem usados durante a marcha no centro de Belo Horizonte, na qual os Jovens da Assembléia se juntaram ao MAB e ao MST lutando contra a violência que criminaliza os movimentos sociais, a exemplo dos seis anos de impunidade do massacre de Felizburgo.
No dia a Consciência Negra, a marcha também teve o objetivo de denunciar o extermínio da juventude que acontece atualmente no Brasil. Juventude que convive todo o tempo com o medo de morrer vítima da violência, de sobrar pela ausência de oportunidades no mundo do trabalho ou de não conseguir ter acesso ao ensino e a uma vida melhor.
A participação da Juventude na marcha foi importante para construir e reforçar a unidade com os movimentos sociais na luta e ação direta. Mas outras ferramentas também foram utilizadas como uma super gincana que envolvia em suas tarefas reflexões sobre as contradições que vivemos e resgatava fatos e personagens importantes na história das lutas dos trabalhadores. Conhecer e vivenciar essas experiências foi importante para que os jovens possam trabalhá-las também em suas organizações, construindo espaços com a linguagem animada e combativa que marca esse jovens.
Depois dessa primeira experiência, fica o desejo de continuidade desses espaços para aproximar e ampliar a aliança entre a juventude organizada nos movimentos sociais populares.
“Juventude que ousa lutar, constrói o Poder Popular!”
Ana Penido - (31) 87611929 - Oi
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