• sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

    Imperatriz recebe pela primeira vez, a Ampliada Pastoral da Juventude



    A Diocese de Imperatriz recebe pela primeira vez, a Ampliada Nacional da Pastoral da Juventude. A abertura do evento que tem como tema, “PJ: Missão e Profetismo" e é de nível nacional será dia oito próximo, com uma missa na Catedral Nossa de Fátima.
    Após a missa, haverá apresentações regionais que mostrarão a cara de Imperatriz para todo o Brasil.
    Além disso, nos dias posteriores, já que o evento segue até dia 15 de janeiro, duzentos delegados, representes de 26 Estados e do DF, estarão reunidos no Centro de Treinamento Anajás (CTA), ocasião em farão avaliação e planejamento das ações da Pastoral da Juventude no Brasil.
    A programação conta ainda, com uma noite cultural que será realizada no dia 12, na Comunidade São José do Egito, no Bairro Bacuri, além de sorteio de prêmios.
    É importante enfatizar que o referido evento acontece a cada três anos, e será a primeira vez em Imperatriz.

    As informações são da assessoria de imprensa.

    sábado, 25 de dezembro de 2010

    A importância do jovem na Igreja

    A Igreja têm dado cada vez mais atenção à juventude. As pastorais da juventude, grupos e movimentos jovens ganharam mais força e incentivo nas últimas décadas. A Jornada Mundial da Juventude, onde os jovens do mundo se encontram com o Papa, é igualmente recente, a primeira ocorreu em 1986.
    Esse anseio de querem aproximar o jovem da Igreja tem uma das causas no reconhecimento da importância do jovem para a Igreja. O Papa João Paulo II em 1987, durante a II Jornada Mundial da Juventude em Buenos Aires, disse: “Quero repetir a vós, mais uma vez, o que tenho dito desde o primeiro dia de meu pontificado, que vós sois a esperança do Papa, sois a esperança da Igreja.”
    Porém, há outro motivo, para promover essa aproximação: a crescente preocupação com os caminhos que a juventude vêm tomando. A juventude é marcada pela descoberta do mundo e de si mesmo. É tempo de cultivar e lutar por ideais e sonhos em um desejo intenso de mudar o mundo. É tempo de amadurecimento, ganho de responsabilidade e aprender a fazer escolhas com liberdade, que é dom de Deus. No entanto, os jovens estão perdendo essas características, e no lugar estão se tornando cada vez mais frustrados, ansiosos, conformistas, acomodados, consumistas e irresponsáveis.
    A rebeldia é típica da juventude, é o que faz com que o jovem não se conforme com a realidade e busque mudá-la, várias mudanças na sociedade foram iniciadas por jovens. Porém a verdadeira rebeldia deu lugar a uma falsa, baseada no consumismo exacerbado e não respeito aos outros a si mesmo, através de atos que denigrem o próprio corpo, e principalmente a alma, e que também prejudicam ao próximo.
    A Igreja ao se aproximar dos jovens busca resgatar neles o verdadeiro espírito da juventude, fazendo com que eles a vivam intensamente e em comunhão com Deus. O Papa Bento XVI em sua visita ao Brasil em maio de 2007 fez questão de um encontro com os jovens. Em seu discurso para milhares de jovens de toda América Latina, ele fez o seguinte apelo: “[...] não desperdiceis vossa juventude. Não tenteis fugir dela. Vivei-a intensamente. Consagrai-a aos elevados ideais da fé e da solidariedade humana. Vós, jovens, não sois apenas o futuro da Igreja e da humanidade, como uma espécie de fuga do presente. Pelo contrário: vós sois o presente jovem da Igreja e da humanidade. Sois seu rosto jovem. A Igreja precisa de vós, como jovens, para manifestar ao mundo o rosto de Jesus Cristo, que se desenha na comunidade cristã. Sem o rosto jovem a Igreja se apresentaria desfigurada.”
    Por isso, jovem, tenha coragem de atender ao apelo do Papa. A Igreja e a sociedade precisam que atendamos a ele. Nós também precisamos atende-lo, para que possamos encontrar o verdadeiro sentido de nossa juventude e nossas vidas, que está na vivência do amor de Deus.

     

    Mariana Prado Borges
    Grupo de Jovens Ágape

    NACEU-NOS HOJE O MENINO!!! FELIZ NATAL JUVENTUDE

    quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

    HISTÓRIA REAL

    Certa noite eu estava fazendo de tudo para ajudar uma mãe em trabalho de parto. Apesar do esforço, ela não resistiu e nos deixou com um bebê prematuro e uma filha de dois anos em prantos. Era muito complicado manter o bebê vivo sem uma incubadora (não tínhamos eletricidade para ativar a incubadora). Também não tínhamos recursos adequados de alimentação. Mesmo morando na linha do Equador, as noites eram frias com aragens traiçoeiras.
    Uma das aprendizes de parteira foi buscar a caixa que reservávamos a tais bebês e os panos de algodão para envolvê-lo. Uma outra, foi acender o fogo para aquecer uma chaleira com água, para a bolsa de água quente. Sem demora, retornou desconsolada, pois a bolsa disponível, havia rompido. Borracha estraga fácil em clima tropical. "Era nossa última bolsa", disse-me.
    Assim como no ocidente se diz que "não adianta chorar sobre o leite derramado", na África Central poderia ser que “não adianta chorar sobre bolsas estragadas”. Elas não crescem em árvores, e não existem farmácias no meio das florestas.
    "Muito bem", eu disse, coloque o bebê em segurança o mais próximo quanto possível do fogo e durmam entre a porta e o bebê para protegê-lo das rufadas de vento frio. Precisamos manter o bebê aquecido.
    Na manhã seguinte, fui orar com as órfãs que se dispuseram a reunir comigo. Fiz uma série de sugestões que pudessem despertá-las a orar e, também, contei-lhes sobre o bebê. Expliquei nossa dificuldade em manter o bebê aquecido, em função da única bolsa de água que havia estourado, e que o bebê poderia morrer de frio.
    Mencionei a irmãzinha de 2 anos, que não parava de chorar, pela perda e ausência da mãe. Durante as orações, uma das meninas de 10 anos, uma de nossas crianças africanas, orou:
    “Por favor, Deus, manda-nos uma bolsa de água quente. Amanhã talvez já vai ser tarde, Deus, porque o bebê pode não agüentar. Por isso, manda a bolsa ainda hoje, meu pai”.
    Enquanto eu ainda procurava recuperar o ar diante de tamanha demonstração de fé, ela acrescentou:
    "E já que está cuidando disso, Deus, por favor, manda junto uma boneca para a irmãzinha dela, para que ela saiba que o senhor a ama de verdade.”
    Fiquei em apuros. Eu poderia simplesmente dizer “Amém”. Eu, honestamente, não podia acreditar, que Deus atenderia àquele pedido. A bíblia nos ensina que a fé não tem limites.
    O único jeito de realizar esse pedido, seria por encomenda à minha terra natal, via correio. Eu estou na África, há quatro anos e jamais havia recebido uma encomenda postal de casa. De qualquer forma, se alguém enviasse algo, mandaria uma bolsa de água quente? Eu morava na linha do Equador.
    À tarde, durante uma aula da escola de enfermagem, veio um recado dizendo que um carro estacionara no portão de minha casa. Corri... Ao chegar em casa, o carro havia partido, mas deixara um pacote de 11 kg na varanda.
    Chorei. Não consegui abrir o pacote sozinha, e pedi que algumas crianças do orfanato me ajudassem. Tudo foi feito com muito cuidado, para que nada fosse danificado. Os corações batiam forte.
    Os olhos acompanhavam, arregaladamente, cada ação. A camada de cima, era composta de roupas coloridas e cintilantes. O silêncio tomava conta, à medida que ia tirando as novidades. Havia ataduras para leprosos, caixinhas de uvas-passas, farinha, que daria um gostoso bolo no fim de semana.
    Quando pus as mãos de novo na caixa, pasmem. “Uma bolsa de água quente, novinha em folha”. Eu gritei! Eu não havia feito nenhuma encomenda neste sentido. Ruth, que estava perto, saltou e começou a gritar: "Se Deus mandou a bolsa, ele também mandou a boneca.”
    Enfiando as mãos na caixa, procurava pela boneca. E lá estava ela. Maravilhosamente vestida. Ruth nunca duvidara. Olhando para mim, perguntou:
    “Posso ir junto levar a boneca para aquela menina, para que ela saiba que Jesus também a ama muito?”
    Este pacote estivera a caminho por 5 meses. Foi uma iniciativa da minha ex-professora de escola bíblica, que atendeu a voz do Senhor de enviar uma bolsa de água quente. Uma das meninas da turma, decidiu mandar junto uma boneca . . . cinco meses antes !!! em resposta a uma oração, de outra menina de 10 anos que acreditou fielmente que Deus atenderia a sua oração, ainda naquela tarde.
    “Eu darei a eles o que desejam, antes mesmo de Me pedirem.” (Is 65.24) Tradução da Bíblia Viva.

    Oração:
    "Pai, peço que abençoe a todos que lêem esta oração. Atenta para suas mentes e corações.” Onde houver dor, concede paz e misericórdia. Onde houver dúvidas, renova a confiança de que podes agir por meio deles. Onde houver cansaço e esgotamento, dá força e orientação, para se colocarem sob a Tua liderança. Onde houver estagnação espiritual, peço-Te que o renove, e mostre que queres que se aproximem de ti, e busquem intimidade contigo. Onde houver medo, revela Teu amor, e conceda a Tua coragem. Onde houver qualquer pecado criando bloqueios, dá-lhes o poder de enxergá-lo, para que as amarras se soltem em favor de quem confia em Ti. Abençoa tudo o que somos e temos, abrindo nossos olhos e coração para onde a necessidade nos orientar. Dá-nos discernimento para reconhecer os obstáculos e a superá-los pelo Teu poder e amor. Te peço isso, meu Pai, em nome de Teu Santo Filho, Jesus. Amém !!”

    FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO!!!

    segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

    Campanha Unicef por uma infância e adolescência sem racismo

    No dia 29 de novembro de 2010 foi lançada no Brasil a campanha motivada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância e Adolescência (Unicef) que visa o enfrentamento do racismo na infância e adolescência. Esta Campanha terá aliados nos diferentes segmentos do Estado, das tradições religiosas e da sociedade civil em geral. A pastoral afro-brasileira representará a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), nesta campanha. Segundo o assessor da Pastoral Afro-brasileira, padre Ari Antônio dos Reis, a participação de outras Pastorais é muito importante e se faz necessária para a erradicação do racismo no país.
    A apresentação deste enfoque para a sociedade diz respeito ao enfrentamento necessário da realidade do racismo ainda presente no Brasil. “Nosso país é marcado pela diversidade, isto compreendido como uma grande riqueza. Contudo, a desigualdade de oportunidades é uma realidade explicita e cabe construir ações concretas na perspectiva da superação deste entrave ao desenvolvimento integral das crianças e adolescentes indígenas e negros”, disse padre Ari.
    Segundo dados da Unicef, o racismo contribui para o atendimento deficiente das mulheres negras e indígenas grávidas, o que pode afetar a vida da criança em gestação e a sua sobrevivência nos primeiros anos de vida. O racismo impede o acesso a saúde e educação de qualidade. As taxas de analfabetismo são mais altas entre os adolescentes indígenas e negros. Dos 27 milhões de crianças que vivem em situação de pobreza (45,6%), 17 milhões são negras.
    Os adolescentes negros representam o maior percentual de vítimas de homicídios nas cidades com mais de 100 mil habitantes (2,6 mais riscos que um adolescente branco). Os dados negativos se estendem ao acesso ao primeiro emprego, ao curso superior, as profissões bem renumeradas.
    As estatísticas oficiais mostram uma situação de desvantagem e exclusão que tem reflexos concretos na vida de crianças e adolescentes. A criança, ao vivenciar esse cotidiano de desigualdade, tem percepção de que negros, brancos e indígenas ocupam lugares diferentes na sociedade. Por isso, torna-se fundamental uma socialização que desconstrua essa percepção, contribuindo dessa forma para mudar a realidade.
    Segue abaixo uma sugestão concreta que poderá ser efetivada nas famílias, escolas e demais ambientes onde as crianças e adolescentes convivem.

    10 Maneiras de Contribuir para Uma Infância sem Racismo
    Eduque seus filhos e filhas para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento. E o respeito ao próximo está em primeiro lugar.
    Palavras, olhares, piadas e algumas expressões podem se desrespeitosas com outras pessoas, culturas e tradições. Indigne-se, e esteja alerta se isso acontecer!
    Não classifique o outro pela cor de pele, o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.
    Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apóie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente.
    Não deixe de denunciar. Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa junto ao conselho tutelar, às ouvidorias dos serviços públicos, da OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência.
    Proporcione aos seus filhos e filhas a convivência com crianças de diferentes raças e etnias. Valorize o comportamento sem preconceito, respeitoso e oriente-os sobre o que precisam melhorar.
    Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e de pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde você trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores.
    Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar esta postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.
    As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas escolas no país, as crianças e adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra; e sobre como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos a adotar também essa postura.
     
    Participe dessa Campanha e contribua para uma infância sem Racismo. Acesse o site www.unicef.org.br ou siga o UNICEF no Twitter: @unicefbrasil e acompanhe o tema da redução do impacto do racismo na infância e na adolescência. Divulgue para os seus amigos! Valorizar as diferenças na infância é cultivar igualdades!
     
    Confira o vídeo. Mais informações acesse o site http://www.unicef.org.br/
     
     
     
     

    sábado, 18 de dezembro de 2010

    Petição para a campanha da fraternidade de 2013


    O Setor Juventude da CNBB, através da Comissão Episcopal para o Laicato, rende graças a Deus pelas suas diferentes áreas de atuação – um verdadeiro dom de Deus para a vida da juventude do Brasil – buscando evangelizar em todos os lugares vitais onde os jovens estão inseridos.
    Para potencializar nossa missão, estamos encabeçando um pedido para que, em 2013, toda a Igreja possa assumir a Campanha da Fraternidade com o tema da juventude. Para tanto, pedimos que todas as pastorais, movimentos, congregações religiosas, novas comunidades, organismos etc., somem forças conosco solicitando aos Bispos do Brasil a aprovação deste desejo.
    Temos muitos motivos para fazer este pedido aos nossos pastores, mas ele só se tornará realidade se você colaborar, espalhando por todo Brasil – em nossos grupos, encontros, assembleias, retiros, eventos, escolas, universidades e paróquias – este esta petição que poderá ser baixada em nosso site.
    Precisamos de um milhão de assinaturas de jovens, adultos, casais, idosos e de todos os que são apaixonados pela causa da juventude.

    Vamos faer ua campnha na Arquidoce para coler assinaturas. O prazo máximo para a coleta das assinaturas é de 17 de abril de 2011.

     




    Mãos a obra! E vamos à luta, na fraternura juvenil!





    Na unidade,







    Dom Eduardo Pinheiro da Silva, SDB

    Bispo referencial do Setor Juventude da CNBB





    Pe. Carlos Sávio da Costa Ribeiro

    Assessor do Setor Juventude da CNBB

    Natal 2010

    por Dom Pedro Casaldáliga

    É difícil detectar O Anúncio

    em meio a tantos anúncios que nos invadem.

    Ainda existe Natal?

    Natal é a Boa Nova?

    Natal é também Páscoa?

    Sabemos que «não há lugar para eles».

    Sabemos que há lugar para todos,

    até para Deus...

    O boi e a mula,

    fugindo do latifúndio,

    se refugiaram nos olhos desta Criança.

    A fome não é só um problema social,

    é um crime mundial.

    Contra o Agro-Negócio capitalista,

    a Agro-Vida, o Bem Viver.

    Tudo pode ser mentira,

    menos a verdade de que Deus é Amor

    e de que toda a Humanidade

    é uma só família.

    Deus continua entrando por debaixo,

    pequeno, pobre, impotente,

    mas trazendo-nos a sua Paz.

    A dona Maria e o seu José

    continuam na comunidade.

    A Veva continua sendo tapirapé.

    O sangue dos mártires

    continua fecundando a primavera alternativa.

    Os cajados dos pastores

    (e do Parkinson também),

    as bandeiras militantes,

    as mãos solidárias

    e os cantos da juventude

    continuam alentando a Caminhada.

    As estrelas só se enxergam de noite.

    E de noite surge o Ressuscitado.

    «Não tenhais medo».

    Em coerência, com teimosia e na Esperança,

    sejamos cada dia Natal,

    cada dia sejamos Páscoa.

    Amém, Axé, Awire, Aleluia.

    Pedro Casaldáliga,

    Natal 2010, ano novo 2011

    sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

    Cartas de Pjoteir@s

    “Cartas de amor são escritas não para dar notícias, não para contar nada, mas para que mãos separadas se toquem ao tocarem a mesma folha de papel.”

    Rubem Alves

    A amizade verdadeira é a excelência moral perfeita, apregoava Aristóteles. O filósofo grego creditava à amizade as razões para entender que ninguém é feliz sozinho. Os amigos encontram-se, descobrem-se e amadurecem juntos.
    Partindo deste pensamento, resolvemos lançar a campanha Cartas de Pjoteir@s.
    A campanha tem por objetivo unir, através das cartas, essa gente que sonha e acredita e que estão longe fisicamente, em cada canto desse país. Mas não é uma simples carta, digitada em um computador e enviada por e-mail... Esqueceremos por instantes os meios modernos e tecnológicos que muitas vezes nos distanciam das pessoas, por mais que pensamos o contrário. Faremos o exercício de nos desprendermos disso tudo e escrevendo, embalando e colocando no correio a carta, para assim chegar às mãos de nosso(a) amigo (a). Muitas vezes deixamos de lado essas coisas simples e que engrandecem a alma

    Sanches Figueiredo disse:
    “Escrever uma carta de amor
    é revelar o que a palavra falada costuma perder e ocultar;
    é resguardar e embalar
    um sentimento vivaz e imaterial;
    é amar, amar e amar verdadeiramente,
    com a certeza de que amar demais não faz mal.
    Quem ama, escreve renovadas cartas de amor!”

    Então é isso galera, a campanha está lançada e agora depende de vocês compartilharem seus endereços para que possam receber as cartas, mas não se esqueçam de enviar também...

    Joseanair Hermes
    Rio do Sul-SC
    Edição de Imagem: Fernandes Elias,Votuporanda -SP.


    Quer participar?

    Mande seu nome,endereço e Regional para: pjchatbrasil@gmail.com
    Faça parte desta corrente de partilhas que esta acontecendo pelo Brasil.
    Para ter acesso à lista dos endereços da galera é só clicar AQUI: https://docs.google.com/document/pub?id=1fDAOLIrYLW--iLXWRApxFanuwGegDZ0_-HLpQhgzVkA

    quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

    Crack atinge 98% dos municípios, indica estudo da CNM

    Jornal do Brasil

    Um estudo realizado pela Confederação Nacional de Municípios aponta que realidade do consumo de crack no Brasil é alarmante. A pesquisa mostra que a droga já chegou a 98% dos municípios brasileiros – quase quatro mil foram consultados.
    Na pesquisa, os municípios foram questionados sobre a presença ou não do crack e sobre o desenvolvimento de políticas públicas voltadas à prevenção e ao controle do uso. No estudo, mais de 91% não possuem programa municipal de combate ao crack e nenhum tipo de auxílio dos governos federal e estadual para desenvolver ações. E, apenas 8,43% desenvolvem algum programa municipal de combate.
    Além dos programas municipais, a CNM perguntou se os municípios desenvolvem alguma campanha de combate ao crack. Segundo as respostas, 48,15% disseram que promovem campanhas preventivas e 51,85% disseram que não. Rio Grande do Sul, Ceará e Sergipe lideram este ranking com, respectivamente, 64,5%, 59% e 56,5% de municípios. Também não há apoio financeiro estadual ou federal em 58% desses casos.
    Em entrevista coletiva, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, afirmou que este é um problema que precisa ser enfrentado imediatamente.
    "Queremos conversar de forma efetiva com o governo federal para buscar uma solução eficaz, urgente, que integre a União, os Estados e os municípios, além de mobilizar a sociedade civil. Isso precisa ser enfrentado imediatamente”, disse Ziulkoski.
    Entre as principais atitudes tomas estão as iniciativas próprias dos prefeitos e gestores e estão voltadas à mobilização e orientação, prevenção ao uso de drogas, atendimento aos familiares, tratamento aos dependentes, combate ao tráfico, estudos e pesquisas.

    Alternativas
    Ziulkoski enumerou algumas alternativas para dar início à busca de uma solução. Segundo a CNM, é preciso implantar uma política eficaz de qualidade para combater a entrada de drogas no Brasil, um acordo entre os entes federados – União, Estados e municípios – para agir nas fronteiras, o controle efetivo da cadeia produtiva da indústria química nacional, além da revisão, que a Confideração classifica como das "leis permissivas" que impedem uma ação mais efetiva da polícia.
    A partir desta segunda-feira, Ziulkoski anunciou a criação de um observatório municipal para monitorar o uso e o consumo de crack nos municípios. Ele também informou que a CNM irá procurar as autoridades federais, estaduais e o legislativo para apresentar os dados e discutir alternativas. A entidade também pretende reunir os municípios de fronteira e propor ações integradas.

    Exclusão
    Sobre o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, Ziulkoski criticou o fato dele não contemplar municípios com menos de 20 mil habitantes, que não podem solicitar recursos para instalar leitos de tratamento aos viciados. “Esse plano ainda não trouxe nada de real aos municípios pequenos. É hora de buscarmos medida concretas”, afirmou.



    Com assessoria de imprensa da CNM

    quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

    É tempo

    É tempo de escolha

    Das mais suprimes escolhas

    De lançar à semente na terra

    Mesmo que, em terra infecunda



    É tempo de abrir os corações

    De escutar a melodia da canção

    Em ritmos ecléticos etários

    Mesmo com ouvidos críticos



    É tempo de estar nas bases

    Escutar, ouvir, semear, optar

    É tempo de viver profeticamente

    De anunciar, denunciar, cantar e dançar.



    Rodrigo szymanski 12/12/10

    

    domingo, 12 de dezembro de 2010

    DNJ Arquidiocesano no site da PJ Nacional

    Estamos no site da Pastoral da Juventude Nacional, Acompanhem:
    http://www.pj.org.br/noticias.php?op=ExibeNoticia&idNot=410

    DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE PASTORAL DA JUVENTUDE

    1. O QUE É A PASTORAL DA JUVENTUDE? QUAL A SUA HISTÓRIA?
    Pastoral da Juventude é ação organizada dos jovens que são Igreja junto com seus pastores e com toda comunidade para aprofundar a vivência de sua fé e evangelizar outros jovens com opção evangélica preferencial e consciente pelos jovens das classes populares e pelos jovens marginalizados, em vista da construção de um mundo mais fraterno e justo, a fim de que se transformem em novos homens e novas mulheres, sendo, pois, agentes da construção da nova sociedade, guiados pelos critérios evangélicos.

    2. QUAL A HISTÓRIA DA PASTORAL DA JUVENTUDE?
    A história da Pastoral da Juventude começa pelos anos 70 ou, até, com a Ação Católica Especializada (JAC - Juventude Agrária Católica, JEC - Juventude Estudantil Católica, JIC - Juventude Independente Católica, JOC - Juventude Operária Católica, JUC - Juventude Universitária Católica), nos anos 60. Não podemos negar que aprendemos muito da Ação Católica, da Teologia da Libertação, da Pedagogia do Oprimido. No final da década de 70 e no inicio dos anos 80 a Igreja vivia um período de grandes expectativas, pois Medellin e Puebla trouxeram novos ares para a ação pastoral com a opção concreta pelos pobres e pelos jovens.

    3. QUAL A MISSÃO DA PASTORAL DA JUVENTUDE?
    A missão da Pastoral da Juventude traz como eixo inspirador o texto de Lucas 4, 18-22, convencida de que tem como missão anunciar e testemunhar o Reino de Deus, movida pela proposta libertador de Jesus Cristo e animada pelo Espírito Santo, buscando concretizar a "Civilização do Amor".

    4. QUAL O OBJETIVO DA PASTORAL DA JUVENTUDE?
    Despertar os jovens para a pessoa e a proposta de Jesus Cristo e desenvolver com eles um processo global de formação a partir da fé para formar líderes capacitados a atuarem na própria PJ, em outros ministérios da igreja e em seu meio específico, comprometidos com a libertação integral do homem e da sociedade, levando uma vida de comunhão e participação.

    5. QUAL É A IDENTIDADE DA PASTORAL DA JUVENTUDE?
    A nossa identidade está refletida principalmente, no nosso jeito de ser, fazer, celebrar, valorizando o potencial criativo dos jovens.
    A partir de 1994, a PJ, em seus Encontros Nacionais, foi buscando clarear a sua identidade enquanto grupo organizado da igreja e que pertence ao conjunto das Pastorais da Juventude do Brasil. Em Divinópolis, em 1996, ela pontuou sete aspectos como sendo sua identidade:
    1. Somos jovens das diversas realidades regionais do país, na maioria empobrecidos e, a exemplo de Jesus Cristo, fazemos opção pelos pobres e jovens. Nos encontramos em grupos para partilhar e celebrar a vida, as lutas, sofrimentos e cultivar a amizade a partir de uma formação integral e mística própria;
    2. Somos grupos de jovens motivados pela fé, atuando dentro das comunidades eclesiais, a serviço da organização e animação das comunidades;
    3. Atuamos também na sociedade, inseridos nos movimentos sociais, com destaques para a participação política partidária, movimentos populares e outras organizações que lutam em defesa da vida e da dignidade humana;
    4. Nos organizamos à partir das coordenações dos grupos, paróquias, setores ou regiões pastorais, dioceses e regionais, ligados a Igreja do Brasil e da América Latina. Assim construímos e registramos nossa história, criando unidade na diversidade;
    5. Diante de uma política desumana de manipulação dos meios de comunicação social e de uma realidade tão diversa, ousamos assumir e propor os projetos da Pastoral da Pastoral da Juventude do Brasil, como alternativa na construção da Civilização do Amor, sendo presença gratuita e qualificada no meio da juventude, atuando também em parceria com outras pastorais e organizações da sociedade;
    6. Somos Pastoral da Juventude – PJ – organizada no Brasil, com linha definida e metodologia própria, aberta ao novo e acolhimento dos anseios da juventude, garantindo o seu protagonismo, evangelizando de forma inculturada na realidade em que vivemos;
    7. Somos jovens felizes, apaixonados, ternos e motivados pela fé. Encaramos a vida com potencial criativo muito grande, valorizando a arte (dança, poesia, música...) o lazer, o corpo, o símbolo, a cultura, com ardor, sonhos e amor pela causa do Reino.

    6. COMO A PJ SE ORGANIZA?
    A Pastoral da Juventude, a partir do seu 5º encontro nacional, definiu que sua organização é formada pelos grupos de jovens, pela Ampliada da Pastoral da Juventude, pelo encontro nacional, pela coordenação nacional, pela comissão nacional de assessores e pela secretaria nacional da PJ. Inseridos na igreja do Brasil, nossos referenciais em âmbito nacional são o bispo da CNBB encarregado de acompanhar a evangelização da juventude no Brasil e o encarregado do Setor Juventude, também da CNBB.

    7. QUAIS SÃO OS PROJETOS DA PASTORAL DA JUVENTUDE?
    São cinco os projetos que a PJ assume visando colaborar na transformação da realidade:
    O projeto “A JUVENTUDE QUER VIVER” traz luz para responder, com coragem ao desfio das realidades sofridas pelos/as jovens tais como: genocídio, violência, prostituição, drogas e etc. Queremos mobilizar os/as jovens para uma busca de alternativas que gerem vida.
    O projeto "AJURI" quer ser uma proposta que contribua na afirmação da identidade cultural e social dos/as jovens indígenas, quilombolas, ribeirinhos e rurais, e a construção de uma pedagogia que respeite estas realidades.
    O projeto "MÍSTICA E CONSTRUÇÃO" lança um olhar sobre a quantidade de jovens que buscam algo para participar. Em especial aos/às jovens da crisma e àqueles/as que manifestam o desejo de aprofundar vivência de sua fé. A produção de subsídios que possibilitam aos/as jovens e a assessoria a vivência de processos em quaisquer grupos que se encontram: crisma, Pastoral da Juventude e outros.
    O projeto "CAMINHO DE ESPERANÇA" propõe respostas à ausência de assessores/as e lideranças que contribuam para um planejamento que concretize e acompanhe a vivência de um processo de educação na fé.
    O projeto "TEIAS DA COMUNICAÇÃO" possibilitará responder aos desafios da falta de articulação e informação, de sentido que pertença a uma proposta pastoral, e ao isolamento gerado pelas distâncias geográficas. É necessário ampliar as formas de divulgar as atividades e idéias da Pastoral da Juventude nos diversos meios de comunicação social, intensificando o marketing pastoral.

    8. QUAIS AS PRIORIDADES DA PASTORAL DA JUVENTUDE?
    A partir da Ampliada de Palmas, realizada em janeiro de 2008, a Pastoral da Juventude apresenta a demanda de trabalho focando duas prioridades: FORTALECIMENTO DOS GRUPOS DE JOVENS, destacando a necessidade do seu fortalecimento e compreendendo este lugar como espaço vital na vida dos jovens, e AÇÃO MISSIONÁRIA (MISSIONARIEDADE) como forma de encontro dos jovens em suas diversas realidades para anunciar o Cristo Ressuscitado e o Seu projeto de vida, desenvolvendo as potencialidades e despertando na juventude a consciência de seu papel na história e sociedade.

    9. ONDE ENCONTRO MATERIAS PARA TRABALHAR COM A PJ?
    Procure na sua paróquia ou diocese por uma biblioteca, se lá não tiver o que necessita, procure em um dos centros e institutos de juventude ou então busque em alguma livraria católica de sua cidade. No site da PJ (http://www.pj.org.br/ ) você encontra os endereços da Rede Brasileira de Centros e Institutos de Juventude.

    10. A PJ TEM ESTATUTO?
    A Pastoral da Juventude não tem estatuto, por não ter personalidade jurídica (consequentemente, não tem CNPJ). Por ser parte da Igreja do Brasil, é vinculada juridicamente à CNBB (a nível nacional) e às dioceses (à nível local). Para orientar sua ação, a PJ segue: - documentos da Igreja Latino-Americana - CELAM (especialmente o Documento de Puebla e o Documento de Aparecida); - documentos da Igreja do Brasil - CNBB (especialmente as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2008-2010 e o "Evangelização da Juventude" - DOC 85); - marcos referenciais das Pastorais da Juventude (a nível latino-americano: "Civilização do Amor - tarefa e esperança" e a nível de Brasil: "Marco Referencial da Pastoral da Juventude do Brasil" - Estudo 76 da CNBB); - orientações da PJ Nacional (o livro "Pastoral da Juventude - um jeito de ser e fazer" e o relatório da Reunião Ampliada de Palmas - 2008); - além disso, muitos Regionais e Dioceses possuem suas diretrizes/planos trienais. Mas, o horizonte maior da PJ é o seguimento de Jesus Cristo e efetivação de seu Reino.

    11. A PJ PARTICIPA DE CONSELHOS DE JUVENTUDE? COMO? POR QUÊ?
    Sim, a Pastoral da Juventude participa dos Conselhos, seja no âmbito Municipal, Estadual ou Nacional.
    Como? A participação se dá através de representantes eleitos ou indicados pela própria pastoral. Nos Conselhos Estaduais e Municipais as indicações e/ou eleições são feitas a partir do local onde está sendo constituído o Conselho. Já para o Conselho Nacional de Juventude, quem indica/ vota a participação é a Coordenação Nacional da PJ. Por quê? Participamos porque acreditamos que devemos estar envolvidos nos espaços que discutem sobre/para/com a juventude. Participamos porque queremos fazer ecoar os gritos e os anseios dos jovens dos grupos e comunidades que almejam melhores oportunidades e buscam seus espaços na sociedade. Participamos, porque sentimos a necessidade de fazer chegar ao poder público o que os jovens querem e pensam partindo da própria juventude (através da participação juvenil), formando assim políticas publicas para juventude, embasada naquilo que é a realidade dos jovens e, por fim, porque acreditamos que os jovens, sobre tudo, os mais pobres e os excluídos precisam ser ouvidos, cuidados e amados.

    12. COMO É A RELAÇÃO DA PJ COM O SETOR JUVENTUDE?
    A relação da PJ com o Setor Juventude em âmbito nacional é muito boa. A PJ faz parte do Setor Juventude e o Setor apóia as ações e projetos da PJ. Junto com outras pastorais e movimentos, comungamos a evangelização da juventude, respeitando a identidade de cada um e cada uma. Juntos, queremos fortalecer os laços para com maior qualidade atender a juventude brasileira.

    13. AS PESSOAS DE MINHA COMUNIDADE DIZEM QUE A PJ NÃO TEM ESPIRITUALIDADE. O QUE FAZER?
    É importante num primeiro momento, perguntarem-se o(s) motivo(s) pelo(as) qual(is) as pessoas comunidade levaram a tal afirmação. A partir daí refletirem e traçarem as ações. A espiritualidade da PJ é centrada no nosso amigo e companheiro Jesus. É comunitária e missionária, é encarnada e libertadora, é orante e celebrativa. Que momentos protagonizar essa espiritualidade? Fiquem atentos aos espaços e momentos que a comunidade oferece. Valorizem o seu grupo de jovens nas missas, façam retiros, romarias, caminhadas, formações bíblico-litúrgicas, momentos de oração com a comunidade, aprofundem o estudo da pedagogia de Jesus Cristo e a Bíblia no grupo; utilizem o Ofício Divino da Juventude e das Comunidades em retiros, encontros, reuniões... Não esqueça de fazer seu momento orante individual, pois também nos dá força para a caminhada. Essas são algumas pistas, mas o grupo também pode contribuir e criar outros momentos.

    14. COMO ANIMAR, DEFENDER, FORTALECER E DINAMIZAR O GRUPO DE JOVENS?
    O grupo de jovens é o centro do trabalho da Pastoral da Juventude, é ferramenta pedagógica para a efetivação do Reino de Deus. O grupo de base, destacado como uma de nossas prioridades na Ampliada de Palmas (2008), é espaço de vivência, partilhas e formação. Fortalecer, animar e dinamizá-lo dá-se no processo cotidiano, na elaboração das reuniões e acompanhamento aos jovens. Para isso, é necessário estabelecer uma coordenação para o próprio grupo e estar ligado às estruturas diocesanas, bem como contar com assessores que já passaram pelo processo da PJ e com os materiais/subsídios produzidos pela coordenação nacional e centros e institutos de juventude.
    Lembramos que não há uma receita pronta para o fortalecimento dos grupos de base, mas há opções pedagógicas claras que garantem nossa identidade, que podem ser encontradas no "Marco Referencial da Pastoral da Juventude" e no subsídio “Um Corpo em Construção”.

    15. QUAL É O PAPEL DA COORDENAÇÃO? QUAL DEVE SER A SUA FORMAÇÃO? COMO ELA SE ORGANIZA EM NÍVEL NACIONAL?
    O/a coordenador/a é alguém que organiza, anima e articula o grupo, um evento, uma assembléia, uma atividade, uma formação. Tem suas funções definidas por quem o escolhe para ocupar um serviço, no caso o grupo de jovens. Exerce essa função por tempo determinado pelo grupo. Na Pastoral da Juventude os/as coordenadores/as são, por opção pedagógica, os/as jovens. O/a coordenador/a, por missão, é aquele/a que articula decisões. Como diz “Civilização do amor: Tarefa e esperança”, o/a coordenador/a “é um/a jovem chamado/a por Deus na Igreja para assumir o serviço de motivar, integrar e ajudar os/as jovens a crescer no processo comunitário”. (Um pequeno Catecismo da PJ – Hilário Dick e Raquel Pulita). Normalmente o/a coordenador/a é um jovem que já caminha com o grupo há algum tempo. O/a coordenador/a deve ser alguém que acredita na vivencia em grupo e comunitária e está preparado para coordenar. Nacionalmente a Coordenação Nacional da PJ é composta por um jovem de cada regional da CNBB, totalizando 17 jovens que tem entre 17 e 29 anos. O principal papel da Coordenação Nacional da PJ é: ser articuladora, animadora, elo de ligação da PJ e regionais. É ela que pensa e encaminha as decisões, da secretaria, da Ampliada Nacional, os Encontros Nacionais, a questão financeira, os encaminhamento das ações conjunta da PJB e do Setor Juventude. Delibera questões gerais de comunicação e encontros; pensa as questões relativas às juventudes; promove discussões relativas à organização, elementos pastorais, etc.
    16. QUAL O PAPEL DA ASSESSORIA? QUAL DEVE SER A SUA FORMAÇÃO? COMO ELA SE ORGANIZA EM NÍVEL NACIONAL?
    Na Pastoral da Juventude entende-se como assessor/a uma pessoa que “caminha junto”, que “procura sentar-se com o grupo ou entidade” e faz, junto, a caminhada planejada. Além de tudo, é um companheiro/a. Um dos critérios para exercer este ministério é seu preparo intelectual, psicológico, teológico e sua prática; outro critério é seu reconhecimento por parte da pastoral, sendo indicado/a pelos/as jovens e reconhecido/a pela instituição eclesial. Pode ser do clero, religioso/a ou leigo/a. Por viver a dimensão educativa, espera-se dele/a um preparo específico, seja pessoa estudiosa de juventude. Mais do que isso, contudo, é alguém que carrega uma experiência de vida de fé. O/a assessor/a da Pastoral da Juventude é um/a cristão/ã adulto/a chamado/a por Deus para exercer o ministério do acompanhamento, em nome da Igreja, os processos de educação na fé dos/as jovens. Na Pastoral da Juventude a assessoria e o acompanhamento são encarados como uma “opção pedagógica”, isto é, uma realidade que faz parte da identidade pedagógica e teológica desta pastoral. Os/as jovens não só precisam, mas querem alguém que os/as acompanhe.
    Nacionalmente a Assessoria é realizada por uma equipe colegiada de 5 assessores/as, um de cada grande região do país, que se reúnem na Comissão Nacional de Assessores/as da PJ e acompanham diretamente a Coordenação Nacional da PJ.

    17. A PJ TEM RIVALIDADE COM A RCC?
    A PJ tem como princípios: a comunhão, a unidade e o respeito à diversidade. A nossa Igreja é plural e tem espaço para diferentes juventudes. Temos o nosso jeito próprio de caminhar, de rezar, de formar e de atuar, mas as nossas diferenças não nos colocam num lugar de rivalidade, mas sim de aprendizado, troca de experiências e respeito mútuo.

    18. COMO A PJ SE SUSTENTA FINANCEIRAMENTE?
    Como as demais pastorais da Igreja, a PJ sobrevive da solidariedade de seus membros e das suas variadas contribuições, inclusive as financeiras. Assim, a PJ possui não uma, mas várias formas de financiamento que são: doações, projetos a entidades parceiras e apoio da própria estrutura de Igreja através de suas comunidades, paróquias e dioceses. Não há uma forma única de financiar a PJ nas esferas (local, paroquial, diocesana...), mas, múltiplas formas, respeitando a identidade local e cuidando para garantir a transparência na utilização dos recursos coletados, a economia visto que o dinheiro é de todos e a independência, pois a PJ não pode perder de vista o foco na sua missão.

    19. O QUE FAZ A SECRETÁRIA NACIONAL DA PJ?
     A secretária nacional da PJ facilita o serviço comunicação com as coordenações, assessorias, dioceses, regionais e parceiros, cabendo-lhe como funções: elaborar relatórios; encaminhar documentos; manter arquivo organizado; encaminhar infra-estrutura das reuniões nacionais; administrar os bens e recursos financeiros da secretaria; estar presente nos eventos nacionais e nas reuniões da CN; ser responsável pela comunicação da PJ Nacional.

     20. COMO É A RELAÇÃO DA PJ COM OS PARTIDOS POLÍTICOS?
    A PJ é uma organização eclesial, que está ligada diretamente à CNBB e não está atrelada a nenhum partido político. Tivemos uma história de proximidade com o Partido dos Trabalhadores nos anos 80 e 90, mas atualmente não temos um consenso nesse debate, algumas lideranças continuam filiadas ao PT, outras mudaram de partido e outras não querem nem ouvir falar de política partidária. Temos uma orientação que as lideranças que ocupam serviços notórios em nossa organização não estejam ligadas diretamente a nenhuma mandato político, para evitarmos a instrumentalização da nossa pastoral.

    21. COMO É A RELAÇÃO DA PJ COM OS MOVIMENTOS SOCIAIS?
    Ser Igreja quando estamos caminhando com a sociedade civil organizada não é coisa fácil, tem algumas posturas da Igreja que são fortemente combatidas pelos Movimentos Sociais, mas acima desta relação conflituosa está a vontade de lutar juntos por “Outro Mundo Possível”, o respeito à diversidade, o dom da escuta e o poder de dialogar com as mais diferentes forças que podem discordar de algumas questões, mas que buscam uma sociedade mais fraterna, mais justa e mais igual, que nós da Igreja chamamos de Reino de Deus. Resumindo a nossa relação é de respeito recíproco e de parcerias em muitas lutas, principalmente agora que estamos numa campanha contra a violência e o extermínio de jovens, que tem agregado muitas forças que defende a vida da juventude.

    22. A PJ TEM O APOIO DO CLERO, DOS RELIGIOSOS, DAS RELIGIOSAS E DOS BISPOS? COMO É A RELAÇÃO DA PJ COM A HIERARQUIA DA IGREJA?
    A PJ tem o apoio de toda a Igreja. Em fevereiro de 1979, a 3ª Conferência Geral do Episcopado da América Latina, em Puebla, no México, profeticamente assumia, como Igreja Católica, a opção preferencial pelos jovens. Em 2007, a 5ª Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, realizada no ano de 2007, em Aparecida, renovou, em estreita união com a família, a opção preferencial pelos jovens, com o compromisso de dar um novo impulso à pastoral das juventudes nas comunidades, buscando uma atuação mais determinante para reverter às feições graves de sua realidade. Tendo a PJB como filhas da Igreja, a relação da PJ com a Igreja é como uma relação de pais e filhos. Devendo cada localidade ter a sua relação específica de acordo com a realidade da Igreja particular, conforme as diretrizes de cada diocese. Como uma relação familiar, deve-se preservar o respeito à particularidade, diversidade, pluralidade e identidade. Os jovens devem ser uma opção de todos: da Igreja Católica, de outras instituições não governamentais e também das famílias (Dom Walmor Azevedo, dez/2009).

    23. QUAL É O POSICIONAMENTO DA PJ COM RELAÇÃO À EXTINÇÃO DA SECRETARIA CONJUNTA DAS PASTORAIS DA JUVENTUDE DO BRASIL?
    As Pastorais da Juventude do Brasil possuem estruturas organizativas próprias, cada uma realiza as suas assembléias nacionais ou ampliadas, onde avaliam e projetam a caminhada específica. Também cada uma delas possui a sua secretaria nacional ou equipe nacional de serviço. Por muito tempo as quatro Pastorais da Juventude tiveram uma referência jovem liberada para encaminhar as questões do conjunto e na XV ANPJB percebemos que uma pessoa sozinha em Brasília para dar conta da organização conjunta era um serviço solitário e até desumano, mesmo assim deliberamos que iríamos tentar com a CNBB a possibilidade de termos uma pessoa liberada por pelo menos um ano e meio para encaminhar a transição do serviço para a Equipe Nacional das Pastorais da Juventude do Brasil, a Comissão para o Laicato da CNBB não aceitou a proposta deliberada na XV ANPJB e passou a manter a relação com a Equipe Nacional, a qual é composta pelos/as secretários/as nacionais das Pastorais da Juventude do Brasil.
    Vale ressaltar que a PJ Nacional há algum tempo já vinha refletindo sobre o espaço conjunto das pastorais, por entender que o mesmo estava desgastando as relações entre as específicas e não tinha centralidade na missão e sim na organização, por essa razão propomos na XV ANPJB que centrássemos o nosso olhar na juventude empobrecida que morre todos os dias em nossas comunidades, dessa forma assumimos a bandeira de luta comum contra a violência e o extermínio de jovens que gerou a campanha nacional ousada e criativa que hoje está rolando em todo o Brasil e se tornou essencial na luta conjunta das pastorais. E na marcha contra a violência e o extermínio de jovens PJ, PJE, PJMP E PJR seguem de mãos dadas e entrelaçadas nessa ciranda de comunhão e libertação, onde a vida da juventude está no centro da roda.

    24. QUANTOS GRUPOS DE JOVENS DA PJ EXISTEM NO BRASIL?
    A PJ carece de um mapeamento que revele um retrato mais atual da nossa organização, temos um dado antigo que revela que temos no Brasil 30 mil grupos de base.

    25. QUAIS AS PRINCIPAIS DIFICULDADES DA PJ?
    A PJ necessita de pastores, religiosos/as e leigos/as adultos/as apaixonados/as pela juventude que doem um pouco do seu tempo no serviço do acompanhamento das nossas instâncias, em especial o grupo de base. Temos uma grande dificuldade no aspecto financeiro, as nossas lideranças custeam o serviço pastoral com a pouca grana que sai dos seus próprios bolsos; Historicamente vivemos tentando provar que não é real a afirmação divulgada na Igreja de que a PJ não tem espiritualidade, não conhece a Palavra de Deus, não desperta vocações e não anima a juventude para o testemunho pessoal de vida; Somos a maior organização juvenil do Brasil, mas não temos um sistema eficaz de informação que nos possibilite uma comunicação direta com as nossas bases.

    26. QUAIS OS PRINCIPAIS AVANÇOS DA PJ?
    A PJ Nacional nos últimos anos teve vários avanços: - Projetos em parceria (Ministério da Saúde, Pastoral da Criança, Secretaria Nacional de Juventude...) - com essas parcerias foi possível reunir em Manaus todo o bloco Norte para um encontro sobre diálogos e sexualidade, foi possível a realização da Aliança Missionária, onde vários jovens da Pastoral da Juventude foram fazer missão em algumas áreas carentes do Brasil, foi possível termos uma jovem da PJ como a Primeira Presidente do Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE) e ainda temos cadeira neste conselho, foi possível uma participação considerável nas conferências de juventude realizadas em todo o Brasil e ainda a Conferência nacional realizada em Brasilia. - Projetos do Plano Trienal lançados na Ampliada de Salgado e reafirmados na Ampliada de Palmas (Ajuri, A juventude quer viver, Caminhos da esperança, Mística e construção, Teias da comunicação). Nossos projetos ainda precisam avançar, mas já conseguimos fazer muito. Fóruns de discussões em alguns lugares para conhecer um pouco da realidade das populações tradicionais, Campanha contra o extermínio de jovens, lançamentos de vários subsídios para os grupos de jovens (a coleção na trilha do grupo de jovens, Ofício Divino da Juventude), lançamento de um site para uma melhor comunicação e um jornal eletrônico, realização de fóruns, comunidades, encontros de formação, vivência e discussão para as lideranças. - Acompanhamento aos Regionais da CNBB - temos uma secretaria nacional, hoje instalada em Salvador. Nossa secretária tem feito acompanhamento em todos os regionais do Brasil.

    27. O QUE É PROCESSO DE EDUCAÇÃO NA FÉ?
    É a proposta pedagógica da Pastoral da Juventude que visa à construção de pessoas comunitárias e cidadãs, abraçando com decisão uma fé que casa com o social, com a justiça, com a participação e com a comunhão. Ela é fruto da caminhada latino-americana, acompanhadas de alguns princípios norteadores, que levam as pessoas a crescerem na fé, nas suas opções e projeto de vida; baseia-se no entendimento do/a jovem como sujeito da ação evangelizadora, a serviço da animação e organização das comunidades eclesiais atuantes nos diferentes espaços da sociedade.

    28. COMO A PJ UTILIZA A INTERNET?
    Temos um site - http://www.pj.org.br/  e também utilizamos outras ferramentas da comunicação virtual: boletim eletrônico, comunidade e perfil no Orkut, twitter e e-mail. Uma ação que tem sido comum em nossa organização é utilizar o MSN ou o Skype para a realização de reuniões virtuais, que nos requer uma maior atenção com a nossa linguagem, pois a comunicação virtual às vezes dão margem a diversas interpretações, é diferente da conversa olho no olho. Apesar de compreendermos a facilidade e a praticidade que a Internet nos proporciona, ainda prezamos pelas cartas manuscritas, pelas ligações telefônicas e é claro pelo contato físico (beijos, abraços, olhares e diálogos presenciais) que nenhuma comunicação virtual poderá substituir.

    29. COMO A PJ SE POSICIONA DIANTE DE TEMAS POLÊMICOS, COMO O USO DO PRESERVATIVO, O SEXO ANTES DO CASAMENTO, A HOMOSSEXUALIDADE, O ABORTO, ETC?
    A PJ faz parte da Igreja que, seguindo Jesus, defende acima de tudo a vida. Nesse sentido, é preciso superar visões reducionistas de pecados individuais, mas considerar também o pecado social e estrutural, tendo como horizonte a defesa da vida. Em relação à sexualidade, é importante perceber a beleza da criação e, inclusa na criação, a beleza do sexo, quando este é um ato de amor. A ética cristã nos ensina a termos responsabilidade na vivência com as outras pessoas. O papel da Pastoral da Juventude, neste sentido, é ajudar os/as jovens no processo de reflexão e discernimento de seu projeto de vida para que, num processo de livre escolha, possam ter uma vivência madura de sua sexualidade, com amor, respeitando a vida e o próximo. Em relação a homossexualidade, a partir do exemplo de Cristo, devemos acolher e respeitar o diferente, sem discriminações. Quanto ao aborto, a PJ, assim como a Igreja, defende a vida, sendo contra o aborto.

    30. QUAIS AS REFLEXÕES DA PJ COM RELAÇÃO AO TOQUE DE RECOLHER E A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL?
     A PJ manifesta-se contrária a situações como essas, até porque entendemos que a juventude precisa de inclusão social e não é "exterminando" os/as nossos/as jovens que os ditos problemas se resolverão. A juventude quer e precisa viver, portanto, vamos à luta e digamos sempre não ao toque de recolher, redução da maioridade penal e toda política opressora que vier a surgir.

    31. QUAIS AS MÚSICAS DA PJ?
    Temos utilizado para animar as nossas atividades uma publicação do CCJ chamada: JUVENTUDE CANTA E ENCANTA. Neste material constam diversas músicas e poesias que embalam os nossos encontros, para nós é muito importante que as músicas tenham conteúdos plausíveis e que despertem para a luta e para a vivência comunitária e tragam boas reflexões iluminadas pela Palavra de Deus. Estamos tentando através de festivais e formações musicais fomentar a criação de bandas PJoteiras por todo o nosso país, a exemplo da Flor de Mandacarú do Maranhão e da JPEG de São Paulo.

    32. NAS FESTAS REALIZADAS PELA PJ PODE SER CONSUMIDA BEBIDA ALCOÓLICA?
    Como procuramos vivenciar uma proposta libertadora, o nosso papel é esclarecer e não simplesmente proibir o uso de bebidas alcoólicas, pedindo que cada um utilize seu bom senso. Devemos levar em consideração, a faixa etária dos participantes do encontro, o exemplo que o coordenador deve demonstrar diante do grupo que representa e a dimensão que o uso de bebidas alcoólicas em encontros, toma na comunidade e na sociedade.
     
    FONTE: PJB - Pastoral da Juventude Nacional

    terça-feira, 7 de dezembro de 2010

    Dom Eduardo aponta caminhos para a evangelização “eficaz” da juventude

    Duas palestras marcaram as atividades da manhã deste sábado, 4, no 1º Encontro Nacional de Movimentos Juvenis (ENMJ) que acontece deste ontem, no Centro Mariápolis Ginetta, em Vargem Grande Paulista (SP).
    O bispo responsável pelo Setor Juventude da CNBB, dom Eduardo Pinheiro, apontou, com base no Documento 85 da CNBB, “Evangelização da Juventude”, caminhos para que a evangelização da juventude alcance seus objetivos. Ele recomendou dedicação, estudo, vivência da fé e testemunho para que os jovens possam evangelizar jovens. “A verdadeira evangelização propõe mudança de vida, multiplicação e pressupõe conhecimento. Devemos estudar os documentos para conseguir convencer jovens a se tornarem discípulos e missionários. Dizer a outros jovens que eles ganharão a salvação com a participação na Igreja muito provavelmente será um trabalho que não renderá resultados”, advertiu dom Eduardo.

    Desafios
    Descrédito nos compromissos definitivos (casamento, celibato); centralidade da subjetividade e individualismo; hedonismo e centralidade nas emoções; relativização dos valores; geração da imagem e estímulos; família, fragilidade e crises. Estes são alguns dos desafios impostos às expressões juvenis, segundo dom Eduardo Pinheiro. Ele elencou algumas ações para a superação dos desafios.
    “Precisamos ouvir as concepções de Igreja que os jovens têm, para podermos atuar. Não adianta fazer muitos discursos se não conhecemos a realidade deles. Devemos oferecer formação missionária, processo de evangelização a partir do encontro pessoal com Jesus Cristo que favoreça a dignidade, amadurecimento, discernimento e vocação; também precisamos mostrar aos jovens a beleza, sacralidade, dinamismo, compromisso, porque o pecado, a inveja, o egoísmo tentam destruir a vida, e o compromisso pode combater esses maus”, completou o bispo.
    Ainda de acordo com dom Eduardo, a valorização da juventude deve passar pelas experiências culturais, a prática, ações missionárias e voluntariadas. A formação, por sua vez, deve se preocupar com quatro eixos temáticos: espiritualidade, formação, espaço e educação.

    Dom Antônio Carlos Altieri
    “A contribuição está na riqueza da diversidade de dons a serviço da comunidade. As diferentes forças devem ser distribuídas e aproveitas”, disse, durante sua palestra o bispo referencial do Setor Juventude do Regional Sul 1 da CNBB (São Paulo), dom Antônio Carlos Altieri.
    O bispo aconselhou cuidado às expressões juvenis para que não caiam no erro de ficar sozinhas, no isolamento e descuidar da evangelização da juventude de maneira geral. “A diversidade de carismas não é uma competição, mas uma contribuição para a unidade da Igreja que deve ser levada em consideração”.
    Dom Altieri afirmou que a Igreja entende a importância da diversidade. Ele justificou mostrando os documentos, Diretrizes para a formação dos Presbíteros para a Igreja no Brasil e Diretrizes Gerais para a Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE). “Os documentos são sinais de que a Igreja está atenta para a mudança bonita que acontece na Igreja. Já sabemos que tudo muda com o passar do tempo, inclusive a evangelização que ganha novos rostos com o surgimento de novas comunidades, pastorais, movimentos”, sublinhou.

    Tarde
    Os participantes estão reunidos em grupos discutindo as palestras do período da manhã. Às 17h eles farão um relato de suas experiências nas paróquias e comunidades. Logo após haverá exposição do relatório dos grupos. Às 20h30 terá uma vigília de adoração ao Santíssimo Sacramento e, às 21h30, um show com o grupo Rosa de Saron.

    Confiram mais informações no site do Setor Juventude: http://www.jovensconectados.org.br/

    Fonte: Boletim Diário da CNBB, 06 de dezembro de 2010

    Jovens partilham experiências e apostam no potencial da diversidade para evangelizar a juventude

    Três jovens representantes da Pastoral da Juventude (PJ), Hildete Emanuele; Comunidade Canção Nova, Adriano Gonçalves; e Renovação Carismática Católica (RCC), Rafael Busato; participaram de uma mesa redonda na tarde deste sábado, 4, no 1º Encontro Nacional de Movimentos Juvenis, que acontece desde ontem, em Vargem Grande Paulista (SP), no Centro Mariápolis Ginetta.
    O momento teve por objetivo expor as experiências dos três jovens nas diferentes expressões juvenis. Histórias semelhantes, que passam pelo sofrimento familiar, perda de amigos e pobreza; Adriano, Hildete e Rafael têm em comum o trabalho de evangelização da juventude, missão vivenciada e amadurecida em diferentes segmentos jovens da Igreja Católica.
    Rafael, de Curitiba (PR) trabalha com jovens há 10 anos. Nesse período ele tem se dedicado a evangelizar outros jovens através da pregação do Evangelho, mas acredita que mais do que isso deve ser feito para conquistar outros jovens para a Igreja. “Como jovem cristão católico me sinto na obrigação de evangelizar outros jovens e conquistá-los para Jesus, mas percebo que de maneira isolada, nenhuma expressão juvenil consegue alcançar todos os gostos dos jovens da atualidade”, destacou o carismático, que acredita que o Setor Juventude da CNBB é o espaço de comunhão de toda a juventude católica brasileira.
    A oportunidade do conhecimento da diversidade de carismas jovens, durante o encontro, foi outro ponto enfatizado por Rafael, que aposta na união das diferenças para o alcance pleno da evangelização da juventude. “Acho difícil acontecer uma evangelização de verdade se os diferentes segmentos jovens não se encontram e não se conhecem. Todos nós temos uma identidade única de cristãos católicos, mas com algumas maneiras diferentes de trabalhar, porém, todas com uma riqueza e o objetivos comuns para evangelizar a juventude”.
    Hildete Emanuele fez sua exposição falando da própria realidade que viveu em Salvador (BA) quando criança. Ela nasceu e cresceu na periferia da capital baiana. Com um ano de idade, perdeu o pai e o esforço da mãe para criar sozinha os filhos, marcou a vida de Hildete para sempre e foi primordial para definir os rumos que a jovem tomaria. “A realidade pessoal motivou muito a ser a Hildete que sou hoje. Tudo que fiz, a trajetória na Igreja é para agradecer minha mãe pela vida doada e a mulher que ela é”, disse.
    Foi na comunidade que Hildete passou a participar da PJ e a amar a juventude. Essa relação já dura 15 anos. “Foi na comunidade que aprendi a ser Igreja, a conviver com o diferente, a amar a oração, a Palavra de Deus e a Eucaristia. Desde a comunidade, essa relação só fez crescer”, conta a jovem, que deve deixar a função de secretária nacional da PJ no próximo ano por já ter completado o ciclo juvenil na sua vida. Hildete vai fazer 30 anos, metade da vida dedicada aos jovens.
    A mesa redonda que reuniu PJ, RCC e CN é para Hildete motivo de alegria por representar o espaço de diálogo e escuta do outro para a concretização da comunhão e evangelização da juventude. “É ouvindo o outro que poderemos responder aos apelos da juventude de hoje e resolver os desafios que vemos na sociedade. Não dá para viver isolado nesta, precisamos caminhar de mãos dadas na oração e na missão”, destacou a pejoteira.
    O mineiro Adriano Gonçalves, quando criança, sofreu com o alcoolismo dos pais. Quando completou 15 anos saiu de casa com o objetivo de se “vingar dos pais” por meio do alcoolismo e da vida nas ruas, decisão que só afetou a si. O jovem contou que sua vida começou a mudar depois que conheceu a nova comunidade Canção Nova. “Eu tive uma chance e hoje evangelizo outros jovens. Hoje estou aqui para dizer que é importante esse primeiro passo dado pelo Setor Juventude da CNBB em trabalhar pela comunhão de todas as expressões jovens de todo o Brasil a partir das diferenças”, disse Gonçalves, que acredita que a continuação do ENMJ é indispensável para o amadurecimento da comunhão e diálogo das expressões juvenis. “A continuação do encontro é importante porque percebi aqui que os jovens estão sedentos de unidade, de parcerias e de uma fé aberta para o diálogo e a comunhão”, enfatizou Adriano.
    A mesa contou ainda com a presença do bispo referencial do Setor Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Eduardo Pinheiro, e do assessor do Setor, padre Carlos Sávio.
    Encerrou as ativades deste sábado uma procissão luminosa com adoração ao Santíssimo Sacramento, na Igreja Jesus Eucaristia. Um show com a banda Rosa de Saron, ainda hoje, será o momento de animação dos 300 jovens reunidos no 1º ENMJ.

    Fonte: Boletim Diário da CNBB, 06 de dezembro de 2010

    Missa de envio encerra 1º Encontro Nacional de Movimentos Juvenis


    Uma missa celebrada no início da tarde deste domingo, 5, encerrou o 1º Encontro Nacional de Movimentos Juvenis (ENMJ) que aconteceu entre os dias 3 e 5, no Centro Mariápolis Ginetta, em Vargem Grande Paulista (SP). O encontro contou com a participação de cerca de 300 jovens, de 28 expressões juvenis.

    “A juventude é o presente de Deus para a humanidade e a Igreja”, deixou a mensagem durante a homilia, o bispo referencial do Setor Juventude da CNBB, dom Eduardo Pinheiro, que convidou os jovens a assumir seu papel de discípulo e missionário. “Vocês têm o papel de evangelizar outros jovens. Tenham coragem e fé para anunciar e sejam verdadeiros líderes”, afirmou o bispo.

    Dom Eduardo aproveitou o Evangelho do dia (Mt 3, 1-12) para convidar os jovens à conversão. "Convertam-se todos os dias e preparem o caminho do Senhor para outros jovens. A conversão deles depende do trabalho que cada um de vocês desenvolverão em vossas pastorais, movimentos, novas comunidades, para trazê-los para o seio da Igreja", exortou.

    No fim da celebração, o assessor do Setor Juventude, padre Carlos Sávio da Costa Ribeiro, fez a entrega de uma cruz a cada um dos coordenadores da delegação oficial do Brasil para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que acontecerá em agosto de 2011, em Madri, Espanha. “Esse símbolo é um sinal pelo trabalho que vocês desempenharão na Jornada Mundial da Juventude em 2011”, disse padre Sávio aos jovens.
    Fonte: Boletim Diário da CNBB, 06 de dezembro de 2010

    segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

    Advento


    O Advento é o tempo litúrgico que antecede o Natal. São quatro semanas nas quais somos convidados a esperar Jesus que vem. Por isso é um tempo de preparação e de alegre espera do Senhor. Nas duas primeiras semanas do advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Nas duas últimas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém.
    Até um tempo atrás se associava o advento com o tempo da quaresma, tempo de jejum e penitência. Mas na verdade, o advento é um tempo de alegre esperança da chegada do Senhor. Jesus vem e isso é motivo de muita alegria. Na verdade, Jesus já veio e virá uma segunda vez. Esse é o ensinamento da Igreja. Mas nosso encontro com Jesus que vem, acontece todos os dias. Jesus vem até nós na pessoa dos nossos irmãos e irmãs, de um modo especial os mais sofredores. Ou mesmo em tantas formas de presença onde o Cristo ressuscitado vem até nós, na oração, na celebração litúrgica ou quando nos reunimos em sue nome. Nosso encontro definitivo com Jesus se dará quando morrermos e partiparmos com ele de sua glória, no seio da Santíssima Trindade. Por isso, o cristãos somos convidados a viver num constante advento, antecipando, na nossa frágil e muitas vezes debitada história, esse encontro definitivo.
    Com o advento inauguramos o “cíclo do Natal” que se extende até a festa do Batismo de Jesus em janeiro.

    A Grinalda Do Advento
    Um símbolo que pode nos ajudar a tornar mais celebrativas nossas liturgias no advento é a grinalda, ou coroa do advento. Ela é feita de um círculo de galhos sempre verdes para simbolizar a natureza infinita do amor do Deus para com todos os povos. Quatro velas são acesas e colocadas no círculo uma a cada semana do advento.
    A grinalda tradicional traz três velas roxas e uma quarta, a vela da “alegria” é cor-de-rosa, que é a cor litúrgica da quarta semana desse tempo. Podem também ser usadas velas azuis para enfatizar nossa esperança na promessa de Deus cumprida no Nascimeno de Jesus. As velas nos lembram a luz de Deus que vem ao mundo para iluminar nossa existência. Elas podem ser trazidas, uma a uma em procissão a cada semana durante a celebração, no início ou na liturgia da Palavra, por exemplo. Ou simplesmente poder ser acesas antes da proclamação do Evangelho. Uma pessoa pode segurar uma das velas enquanto o Evangelho é proclamado. e depois colocá-la na grinalda, antes da homilia. Inclusive o presidente da celebração pode fazer referência a esse gesto no início da homilia, sem se deter em muita explicação, pois a grinalda é um símbolo e todo símbolo não precisa de muitas palavras para ser compreendido, pois muitas vezes “fala” por si e diferentemente a cada pessoa em particular.