1.Entre tantas pastorais, qual o diferencial da PJ?
2.Entre tantos movimentos na Igreja Católica que lidam com a juventude, por que ser da PJ?
3.Num mundo que mata e fere a juventude, como a PJ pode contribuir entre tantos movimentos juvenis da sociedade civil?
Vamos por partes, que é mais fácil entender isso. Nossa espiritualidade pejoteira em alguns de seus aspectos deve ser cristocêntrica e reinocêntrica, encarnada no cotidiano, profética, comunitária, mariana, celebrativa, festiva, juvenil e em vista da Civilização do amor e da construção da nova mulher e do novo homem. Este é o nosso fundamento, o que nos alicerça, não nos deixa esmorecer.
A contribuição da PJ é bem específica diante de tantas pastorais ou movimentos intra ou extra eclesiais. Primeiro ponto: não se pode pensar a Pastoral da Juventude desvinculada da comunidade eclesial. PJ não é movimento civil. É a ação organizada da juventude enquanto ação pastoral da Igreja, que pode agir dentro e fora do campo eclesial, mas tem uma essência cristã. A formação do jovem não é completa sem a vivência comunitária. A educação na fé tem na comunidade um espaço privilegiado. Participando dela e da sua vida sinalizamos o nosso compromisso com Cristo, assumido no nosso batismo.
Segundo ponto: há a tentação de se achar então que o espaço privilegiado de ação é só interno aos muros da Igreja. Não é. Porém, não podemos cair na tentação de buscarmos só o que é fácil, deixando de lado tudo que é exigente e difícil. Quem faz assim, não entendeu o que é cristianismo, nem sabe o que é viver em comunidade. Se os jovens se identificam com a pessoa de Jesus, procuram compreender e viver sua missão. Hoje, a missão de Jesus deve ser a missão da Igreja. E ela é desafiadora e tem seu preço. Confirma o amor especial de Deus pelos pobres, pequenos e injustiçados: “Felizes os que são perseguidos por causa da justiça... felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós, por causa de mim” (Cf. Mt 5,10-11).
Os jovens cristãos são chamados a serem profetas e testemunhas do Reino entre as pessoas. Igualmente devem ser protagonistas e construtores da nova Civilização do Amor. E não é uma tarefa que vai esperar o futuro chegar para poder acontecer. É uma responsabilidade urgente!! A vivência eclesial, em comunidade, fortalece a opção pelo projeto do Reino que é iniciado aqui e agora.
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